Tivemos a oportunidade de passar pela Comic Con Portugal, em Matosinhos, onde pudemos experimentar vários videojogos e também diferentes plataformas. A área dos videojogos estava dividida um pouco entre a parte dos eSports, com grandes filas de cadeiras para o pessoal se sentar e assistir por exemplo ao torneio de Counter-Strike: Global Offensive, mas também tinha um espaço dedicado aos fãs de FIFA com um local para assistir ao torneio e outro com várias consolas onde podias experimentar o videojogo.
Mas não só!
Tinha as bancas das equipas de eSports portuguesas, sendo que os For The Win tinham uma banca “especial” onde o pessoal podia interagir com os seus membros, uma Streaming Lounge onde podias fazer stream dum videojogo que gostas de jogar em casa, mas agora com direito a dois monitores e a público ao vivo.
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Uma área Sony com várias Playstation 4 onde podias jogar por exemplo Call of Duty WW2 sozinho ou com um amigo. Mas também muitos mais videojogos, por exemplo um dos que gostei bastante foi o rework da trilogia de Crash Bandicoot, como ainda não tinha experimentado foi uma boa oportunidade. Espalhados pela área da Sony haviam também pequenos assentos com direito a pedais e volante para que pudesses experimentar Grand Turismo com grande estilo. Sendo que haviam depois outros assentos inseridos dentro duma pequena estrutura, como se fosse o cockpit dum carro de corrida e esses sim é que davam gosto de conduzir. Um desses até tinha uns óculos de realidade virtual da Sony (o PSVR) mas havia sempre alguém que ocupava esse lugar, sempre!
A área da Microsoft resumiu-se mais a um videojogo, Middle-Earth: Shadow of War, onde tinhas direito a um pufe e a uma Xbox One num espaço bastante descontraído e confortável. Pareceu-me ser das áreas onde facilmente arranjavas um lugar para sentar e jogar.
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No que toca a consolas, a Nintendo roubou o palco ao montar um mesmo no meio daquele pavilhão. Quem quisesse, subia ao palco e defrontava outro jogador numa partida de ARMS, com algumas cadeiras em baixo para atrair público e dois apresentadores a animar o pessoal, sem dúvida que planeavam roubar a atenção dos visitantes com a sua consola Switch. Havendo ainda mais algumas espalhadas naquele espaço. Se bem que em alguns dias devido ao grande número de pessoas que se encontravam por lá, ficava um pouco difícil jogar aqueles jogos mais fisicamente expressivos sem dar uma cotovelada em alguém.
Se falarmos de computadores, a HP foi a que chamou mais a atenção de todos, estando também no centro do pavilhão com o seu pequeno palco repleto de computadores gaming da gama OMEN e cheio de luzes. Se curtes PUBG ou Hearthstone, também houve torneio neste espaço e podias assistir lá bem de perto o pessoal a jogar. Havia também vários computadores e portáteis onde podias jogar os teus videojogos. Para teres uma ideia, eu escolhi a torre que me parecia mais potente (óbvio!) e coloquei a minha conta de Overwatch, ora bem, escusado será dizer que nunca mais vou conseguir jogar com os gráficos no mínimo como jogo no portátil. Claro que estes computadores estavam sempre ocupados, por isso boa jogada de marketing por parte da HP.
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A Asus também tinha um pequeno espaço com alguns computadores da gama ROG (Republic Of Gamers), eu sinceramente só tinha interesse no Zephyrus por causa do seu design caricato mas tinham lá alguns interessantes. Apenas acho que o pessoal não aderiu muito porque era o Assassin’s Creed: Origins e via as pessoas a desistir rapidamente por causa do videojogo, segundo comentários das mesmas. Já nos dois portáteis que tinham Cuphead, já quase fazia-se fila para jogar.
Juntinho à Asus estava uma parte interessante que eram os estúdios independentes portugueses. E apesar de estarem ali no seu canto, nunca faltava gente disposta a experimentar e isso é ótimo, haver um interesse por parte do público português em experimentar algo que é feito cá. Melhor ainda era quando te aproximavas para experimentar algum videojogo e eras recebido pelos criadores do mesmo com grande entusiasmo e explicavam-te como se jogava, o processo criativo e etc. De entre todos, o que me despertou mais interesse foi o Outsider dos Once a Bird. Muito bom mesmo, a nível de puzzles e a nível visual.
A diversão não acaba na Comic Con Portugal
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Havia também umas lojas de produtos para gaming, como a Alientech e a 4Gaming. São as que me lembro porque foram as que me deixaram rodar uma roda e depois deram-me uns porta-chaves. E também um simulador de carros com alguns carros reais à volta para os apreciadores das corridas.
Não podia deixar de mencionar, claro, o local que mais gostei que foi o espaço do videojogo Arizona Sunshine. Tenho um fraquinho por realidade virtual e tu se sentes o mesmo, então também terias passado vinte a trinta minutos como eu passei numa fila enorme só para jogar este shooter de zombies. A jogabilidade era ótima e os comandos da Steam muito bons. Aconselho-te imenso a experimentares se tiveres oportunidade para tal e olha, vigia as tuas costas, porque muita gente esquecia-se das costas e lá lhes aparecia um zombie do nada e havia aquele típico salto e grito seguido dum apertar frenético de botões como quem diz, “morre diabo!”.