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Chegou! Finalmente chegou! Já precisávamos de um bom Inverno, e que excelente maneira de começar esta temporada! Começando com um bom recap que foi até à primeira temporada, a série relembra-nos de momentos épicos (bons e maus) que fomos acompanhando ao longo destas temporadas, o que serviu para refrescar a memória e a tristeza de quem gostou de certas personagens como eu.

Voltando ao presente, damos início às hostilidades com um banquete convocado por Walder Frey (sem a sua gata Mrs. Norris) a discursar sobre a “valentia” dos homens que assassinaram uma inocente grávida, o primogénito de Ned Stark e a sua esposa. Após todos os presentes (excepto as filhas de Walder) terem sucumbido, Walder revela-se como Arya Stark, usando uma “cara” do templo onde encontrou Jaqen H’ghar (que continua a ser a(s) minha(s) personagem(ns) preferida(s), a man has no face). À medida que revela a cara denotamos uma expressão de satisfação, como quem risca um dos objectivos da sua lista, não se deixando distrair pela glória que obteve.

De seguida diz à filha de Walder: “quando te perguntarem o que aconteceu, diz-lhes que o Norte não esquece. Diz-lhes que o inverno veio para levar a Casa Frey”. Isto é Arya Stark, sem remorsos, focada e convicta, uma personagem que para mim vai acabar esta série a rir-se. Esta cena para mim demonstra perfeitamente a ambição dos Stark. Não param perante nenhum obstáculo, mesmo que isso lhes custe a morte, o que acho simplesmente genial (talvez por ver demasiado Mad Max).

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Concentramos agora as atenções em Cersei (nunca mais morre!), que por coincidência é o alvo prioritário de Arya Stark, no entanto a rainha já esqueceu por completo a filha mais nova de Ned Stark, tendo mais inimigos com que se preocupar. É neste ponto que acho que Cersei tem de morrer, mesmo que consiga ganhar 2 ou 3 batalhas, falamos de alguém que está no epicentro de uma guerra pelo cúmulo do poder. Percebo que isto seja fantasia e que possam haver reviravoltas na história mas se Cersei não morrer vou ficar bastante desapontado. Ora temos os Stark no norte, os Tyrell no oeste, Dorne no sul e temos uma frota a vir de este acompanhada de dragões comandada por Daenerys Nascida da Tempestade da casa Targaryen, Mãe de Dragões, Khaleesi do exército de Drogo e rainha dos Sete Reinos de Westeros. Convém não esquecer este nome, vamos ouvi-lo muitas vezes nos próximos episódios (em Westeros!).

Nesta cena temos uma conversa entre Jaime e Cersei relativamente à sua sucessão e linhagem, onde discutem o que será da família agora que não possuem herdeiros para assumir o trono de ferro. Denoto uma evolução de Cersei para uma postura mais gélida, chamando traidor a Tommen por os ter abandonado, que grande cab**! (excelente Lena Headey, excelente).

À medida que vão falando, Jaime refere que estão sem defesas. Eis que Cersei já pensou em tudo e tem uma frota a caminho para poder fazer uma aliança. Decidiu optar pelos Greyjoy (onde Jamie faz a melhor piada do episódio a meio da conversa) pela frieza com que lutam, apesar de estar consciente da possível traição a qualquer altura.

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Quando se depara com Euron Greyjoy, este diz-lhe o que quer, de forma bem clara: a sua mão. Após uma breve pausa Cersei recusa, apenas pelo motivo de não confiar nele, como quem se afasta mas mantém a mão dada para ver se este morde o isco (brilhante mesmo, o que me faz odiá-la mais). Eis que Euron decide que lhe irá trazer uma prenda, o que será? Cá estaremos para ver! Se Cersei já com o amor dos filhos era imperial, sem amor para distribuir e apenas ódio para destruir, estou ansioso para ver o que faz a partir daqui.

Após esta cena avançamos milhares de quilómetros para nos depararmos com o Rei do Norte, Jon Snow. Este encontra-se numa reunião com as suas tropas, incluindo as Casas que não prestaram vassalagem na altura em que eram necessárias. Apesar de Sansa não mostrar piedade, Jon dá mais uma hipótese aos Karstark e aos Umber, provando aqui ser melhor governador que o seu pai e o seu irmão.

Assim que a reunião acaba ficamos a saber que Cersei enviou um corvo a Jon exigindo fidelidade como seu servo, ao que este a mandar pastar (também só faltava mais uma cabeça no espeto…). Após uma breve conversa com Sansa sobre o futuro do reino, esta entende que o seu irmão não é tolo nenhum, está a tomar decisões ponderadas, dignas de um rei.

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Com isto passamos à Muralha, onde Bran explica o que sabe em relação ao exército para poder entrar após ser encontrado por Edd. Qual será o seu destino não sabemos, mas aguardo com ansiedade uma reunião dos Stark (de preferência vivos).

Voltamos então a ver um velho amigo (dele próprio apenas, porque o homem odeia amizades), o Cão de Caça. Sandor Clegane, juntamente com a Irmandade sem Estandartes vagueiam pelos bosques à procura de saque para distribuir. Todos no grupo sabem que o exército do Rei da Noite vem aí, conseguem vê-lo nas chamas (não sei como, devem ter perguntado ao Sirius Black). Sandor é agora um homem redimido, tentando viver uma vida em “paz”, ou lá o que ele considerar paz, interessa é que já não incomoda ninguém que não o incomode.

Saltamos agora para o tradicional plano da pessoa injustiçada que cumpre tudo o que lhe pedem mas não obtém o que pretende, falo claro de Samwell Tarly. Continua na sua demanda pelo conhecimento. Creio que vai desempenhar um grande papel no desenrolar da história pois fica a saber de uma montanha que pode virar o jogo para o Norte, nomeadamente Jon Snow.

Terminamos com Daenerys Nascida da Tempestade da casa Targaryen, Mãe de Dragões, Khaleesi do exército de Drogo e rainha dos Sete Reinos de WesterosEsta, sempre gloriosa e magnânima, procura refúgio para si e o seu exército em Pedra de Dragão, onde terminamos de forma genial com a tradicional frase: “Vamos Começar?”

O que achaste da estreia desta temporada? Esteve à altura das expectativas?