“Reaper”
Era previsível que mais tarde ou mais cedo iríamos ter um flashback a contar a história da morte do pai de Amberle, e foi assim que o episódio começou: há 10 anos atrás. Amberle e o namoradinho-que-morreu-no-início (e de quem não me preocupei em fixar o nome) andam a brincar às corridas entre o palácio e a Ellcrys, quando a Amberle toca na árvore e tem uma visão. Perante questões do amiguinho, disfarça e desconversa.
Depois mostram-nos o seu tio favorito – Ander – a pinocar ardentemente com a comandante Tilton. Percebe-se que ele além de estar atrasado para uma reunião do Conselho Elfo, também vai estar fora um mês “em trabalho” diplomático. Despedem-se ao pé de uma espécie de torre que dá passagem para o palácio, talvez por caminhos subterrâneos? Não percebi muito bem. Quando Ander toca num símbolo na torre esta abre magicamente e lá vai ele. Mas esperem!! Estava a ser observado por umas criaturas nojentas das quais temos a magnífica oportunidade de observar as unhas-de-cabra em primeiro plano! Claro que tocam também no símbolo e seguem Ander para dentro do palácio, matando logo o primeiro guarda que encontra.
Entretanto, vemos o pai de Amberle, Aine, a levá-la para a cama (para dormir!), e em vez de a castigar de andar a brincar na Ellcrys até tarde, incita a competividade dela, fala sobre como foi ser Escolhido, motiva-a para quando for grande participar na corrida para ser também dos Escolhidos apesar de nunca nenhuma rapariga ter ganho, etc etc, um pai exemplar. Nisto ele vê o guarda caído no chão, e dirige-se à sala do trono.
Antes de lá chegar, vemos as criaturas – líder e súbtidos da rebelião dos Gnomes – a tentar “negociar” com o Rei Elfo. Negociar que foi mais informar que iam partir para a violência. Nisto surge o pai de Amberle que os tenta acalmar, sem sucesso. Acaba com uma espada atravessada. Só para que conste, o Rei também mostrou os seus dotes e lutou muito bem, espetando também uma espada num dos rebeldes.
Ander chega tarde demais, olha para o irmão a morrer, e foge em lágrimas. Amberle não sei porquê não obedeceu ao pai e não foi para o quarto, também aparece e fica a chorar a olhar para o pai. É um momento triste tanto para os olhos como para o coração. Claro que se o Ander e a Tilton não andassem todos nus enrolados nas folhas secas no bosque, se calhar podiam ter prevenido o ataque e salvo o Aine!
É com este grito “Father!” que somos transportados para o presente, com Amberle a cavalo pela floresta com Will, o capitão Crispin do exército a liderar o grupo, e Eretria acorrentada ainda a ser arrastada por correntes. Quando decidem parar pelo dia, são atacados por um bando de rovers liderado pelo Cephalo. Prendem o Will e o Crispin, e levam as Elf Stones e a Amberle. Quando chegam ao acampamento rover, Cephalo compensa Eretria e dá-lhe dinheiro e liberdade. Mas quando à noite, se prepara para violar Amberle, Eretria reaparece, mata os homens rovers todos, prende Cephalo e salva Amberle. Seguem caminho e salvam os companheiros, ah, e levam o Cephalo preso para se assegurarem que não os volta a atacar.
Entretanto, Dagda Mor aparece no seu mundo esquisito a refilar com a Changeling em Noalath por não ter conseguido cumprir a missão de destruir a princesa. E como não conseguiu, ele vai mandar outra… err… “pessoa” para finalizar o trabalho.
O grupo de missionários parece ter chegado ao Forte que era o seu destino. Os sorrisos parvos nas suas caras só me fizeram lembrar as sábias palavras:
Os portões abrem-se e sai de lá um mostrengo gigante novo, e armado com 2 machados igualmente gigantes! Depois do monstro matar uns quantos soldados, a Eretria leva a Amberle para a floresta para fugir para um lado, e o Cephalo e o Will vão para o outro! As Elf Stones não parecem funcionar, então eles atraem o monstro para um terreno envenenado (tinha um género de gás pelo ar), atiram fogo e supostamente o monstro morre! Acreditam eles, que eu duvido seriamente! O mais certo é ter fugido na núvem de fumo!
Pelo palácio, Allanon treina o Bandon no seu dom, que é mais flexível entre espaço e tempo do que ele pensava ao início, ao ponto dele conseguir visualizar o mundo alternativo onde está Dagda Mor. Só que o Dagda Mor vê-o lá e aprisiona-o, e no presente ele fica com uns olhos estranhos e colapsa no chão!
Chegam relatos de aldeias atacadas, não se sabe se por demónios, ou pelo quê. O Rei ordena que se reforce a segurança do palácio mas não se vai a lado nenhum. O príncipe Ander discorda, e em segredo leva a comandante Tilton e o Gnome Slanter que tinha morto o seu irmão (aprisionado 10 anos nas masmorras do palácio), por ser a única criatura que o conseguirá levar a Break Line, onde nenhum elfo esteve antes! Ele acredita que assim vai encontrar a origem dos demónios e acabar com aquela palhaçada. Quando se despedem, a comandante dá um beijo ao Arion e não a Ander. Anda a rodar os irmãos! Depois disso, o Arion aproveita logo para ir dar graxa ao pai, que volta a dizer que não vai abdicar do trono enquanto a situação da Ellcrys não estiver resolvida. Preparem-se! O Arion espeta um punhal no peito do próprio pai!!! Ó meu deus! Mas afinal era o Changeling na forma de Arion! Que depois de matar o rei, ainda com ele deitado no chão, assume a forma de rei e vai sentar-se no trono e diz “Long live the king”! Mas que confusão e emoção!
É um pouco triste perceber que ainda que John Rhys-Davies se possa manter como Changeling por um, ou quem sabe mais, episódios, não ficará na série por muito mais tempo! Como o mais velho e experiente actor do elenco, acho que fazia falta, e a presença do rei é, sem dúvida, imponente! O que irá acontecer agora? Está-se mesmo a ver que o Bandon vai ter de melhorar e visualizar a morte do rei, para acusarem o Arion!
A promo do próximo episódio mostra-nos não só cenas do sexto episódio como dos seguintes!
Tanta gente nova! Esta história ainda vai dar tanta volta! O John Rhys-Davies disse numa entrevista que As Crónicas de Shannara iam mudar a fantasia na televisão para sempre, e acho que tem razão!