“Mad City: Look Into My Eyes”
Mais um novo episódio de Gotham e eis que surge mais um super vilão. Desta vez, Jervis Tetch (Benedict Samuel), o qual será futuramente o super vilão Chapeleiro Louco, consegue com os seus truques de hipnotismo obrigar qualquer pessoa a ceder aos seus comandos. Obviamente o que primeiro surge como um espectáculo para divertir a plateia revela-se rapidamente uma forma de controlar as pessoas para cometerem crimes e facilitarem as malfeitorias de Tetch.
Mas nem só de maldades vive o hipnotista, ele também busca a sua irmã perdida, Alice (Naian Gonzalez Norvind) cujo sangue tem efeito de veneno sobre quem entrar em contacto com ele. Mas quem levou a rapariga? Obviamente, o Dr. Hugo Strange (B. D. Wong), o maior coleccionador de pessoas estranhas do universo. Na sua busca por Alice, Jervis contrata o nosso querido Gordon (Ben Mckenzie) para encontrar a rapariga peçonhenta e como sempre o caçador de prémios favoritos de todos nós vai distribuir pancadaria e cacetada por todo o lado para tentar cumprir a sua missão.
Entretanto, o fofinho Gordon quer um pouco de romance na sua vida. Após uma noite de amor escaldante (ou apenas tépido) com a Valerie Vale (Jamie Chung), Jim queria um bocadinho de carinho, fazer talvez um pouco de conchinha ou um pequeno almoço romântico, mas ela só quis regabofe e pôs-se logo a milhas. Pobre Gordon. Como se isso não bastasse Gordon ainda consegue num único episódio bater de frente com a ex-namorada Lee (Morena Baccarin), a trabalhar de novo na polícia de Gotham, e com o novo noivo dela, o Dr. Mario (James Carpinello). Este é médico a sério, num hospital, não é como o Dr. Strange.
O surgimento do Chapeleiro Louco vem adicionar mais um vilão à longa lista de bandidos que aterrorizam Gotham.
Pinguim (Robin Lord Taylor) continua a sua senda como político em Gotham, demonstrando claramente como qualquer pessoa pode meter-se na política daquela cidade. Oswald decide candidatar-se à Câmara de Gotham (O cargo de presidente da Câmara começa a ser uma paranóia dos vilões de Gotham, primeiro o Theo Galavan (James Frain) agora o Pinguim). Do outro lado da contenta está o político mais inútil de Gotham e presidente da Câmara desde a primeira temporada, Aubrey James (Richard Kind). Frente a frente enfim, James tem algum tipo de coragem e ameaça Cobblepot para obrigá-lo a desistir da corrida. Tentar assustar um dos piores criminosos de Gotham deve ter imenso resultado… Além disso, o Pinguim tem uma carta da manga e vai a Arkham buscar uma pequena ajuda para a campanha eleitoral.
Por fim, o mais interessante do episódio para variar: Bruce Wayne (David Mazouz), o seu fiel companheiro Alfred (Sean Pertwee) e o Bruce Emo (David Mazouz 2). O coitado do Alfred bem tenta recusar-se a aturar mais um Bruce, o que é facilmente compreensível, mas não tem sucesso. Claro que o Bruce quer brincar consigo mesmo, por isso o Bruce Emo fica a viver na Mansão Wayne. Para apimentar as coisas aparece Selina Kyle (Camren Bicondova) (alvíssaras ela voltou! Calma, calma, ainda é menor.) na mansão para mais um constrangedor momento de “Bruce não percebe as dicas de engate”. Mas felizmente a honra dos Bruces deste mundo é salva quando o Bruce Emo fica com uns desejos e consegue ter mais capacidade de engate num único episódio do que o Bruce verdadeiro teve em quarenta e tal…
O episódio foi bastante divertido com alguns bons momentos de humor. A apresentação de mais um criminoso, o Chapeleiro Louco, vem adicionar mais um vilão à longa lista de ameaças à paz e serenidade de Gotham. A cidade deve ter claramente qualquer coisa na água para criar e atrair tanta gente patologicamente criminosa. O desenvolvimento do Pinguim como político e do Bruce Emo como adversário do Bruce Não Emo tem tudo para ser bastante interessante, sobretudo quando começar o caos costumeiro.