“Mendings, Major and Minor”
Mais um episódio fantástico que nos foi trazido de The Magicians. Antes de mais, convém, ter em atenção que o que se passou no episódio anterior tratava-se de uma ilusão criada pela Julia e Marina, de forma a que a Marina pudesse entrar em Brakebills para roubar as suas memórias de enquanto lá andou na escola. Também convém referir que, para meu choque, no final do episódio, a Marina decidiu desvincular a Julia da sua “ceita”.
Começando por Julia, existiram vários desenvolvimentos na personagem, o que é bom. Especialmente quando pensamos que agora a personagem trata-se de uma pessoa que está a aprender magia por si mesma, levando a que quase queimasse a sua própria casa ao tentar pesquisar feitiços no Google. Com a ajuda do Peter, outro dos membros da ceita da Marina, acabou por curar-se deste incidente (já que não podia pedir ajuda ao namorado porque supostamente, para ele, ela deixou a magia).
Depois, acabaram por se envolver, já que ela achou que oferecer-se era a forma do Peter a ajudar a encontrar sítios alternativos onde aprender magia. Surpresa das surpresas, o Peter só a questionou no fim se não estava ainda com o namorado, e perante uma ameaça dela de contar ao namorado sobre tudo o que tinha feito e sobre a ceita, ele lá lhe dá informações sobre onde ir – basicamente outro género de ceita. Isto porque, segundo ele, se ela lhe contasse ia pôr não só a Julia, mas também o namorado, em perigo. O primeiro sítio onde ela vai fica muito abaixo das suas expectativas, e quando pede alternativas, o Peter fala-lhe de outro sítio que fica muito longe dali – ela iria ter de optar entre ficar com o namorado, ou partir e lutar por aprender mais magia. Percebe-se depois que o Peter se foi desbocar na ceita sobre isto, porque apagam a memória a James para ele já nem saber quem Julia é para prevenir futuros problemas.
Por outro lado, o Quentin descobre que o seu pai tem um tumor cerebral incurável. Entra em desespero, e tenta fazer com que em Brakebills o ajudem a curá-lo por magia, mas estes dizem-lhe que é impossível, pois seria necessário muito poder, coisa que ele não tem, e também porque ocorre sempre alguma contrapartida que não se prevê.
Entretanto, depois do pai confessar que gostava que o filho fizesse algo da vida que realmente gostasse, em vez de estudar Finanças só porque parecia bem, Quentin decide mostrar ao pai que afinal se trata de um mago, e que estava, na verdade, a estudar magia, concertando um avião que tinha estragado quando tinha 10 anos. O pai fica maravilhado. Apesar do que os professores disseram ele não desiste, e encontra um cãozinho com 135 anos que tem cancro (acho que fazia parte lá da escola), e tenta curá-lo com magia, mas em vez disso, mata-o. Mesmo depois disso, parece que Quentin não se vai ficar por ali…
Em Brakebills e enquanto tudo isto acontece, decorre um género de “feira dos tutores”, em que mágicos experientes escolhem alunos dentro das suas áreas de especialidade para orientar. Claro que os alunos têm de se esforçar para conquistar algum tutor, e por isso uma das actividades é jogo inspirado no xadrez, que está construído para os alunos mostrarem os seus poderes. Na prática, em cada jogada, cada aluno tinha de fazer desaparecer um quadrado do tabuleiro (e a equipa que acabar primeiro ganha), mas quando chega a vez de Quentin, ele acaba por criar um buraco negro gigante, que varre todo o tabuleiro de uma só vez, e ficam todos boquiabertos. A equipa dele (a mesma da casa), que ao início estava um bocado irritada por ele estar ausente e aéreo por causa do pai, fica radiante, e vão todos celebrar para uma festa em casa.
Do lado da Alice, ela acaba por aceitar a opção que o Director lhe deu de voltar a Brakebills durante uma semana, para ver se quer mesmo sair ou continuar, o que ela acaba por fazer. Durante esse tempo, Eliot e Margot tentam fazer com que a tia de Alice (uma das mágicas experientes e muito conceituadas que poderia ser tutora de algum deles) aceita ser o mentora de um deles, mas acabam por não conseguir impressioná-la. A Alice fica na escola.
Por fim, Penny recebe um mentor que também se trata de um traveller como ele. E enquanto pratica, segue uma das vozes que ouve a pedir ajuda, e acaba por descobrir uma rapariga enjaulada pela Besta. Também descobre um símbolo na parede. Quando pede ajuda aos amigos para descobrir quem era a rapariga ou em que sítio é que tinha estado, o símbolo é automaticamente reconhecido pelo Quentin, que concluí que Penny tinha ido parar a Fillory, e que a rapariga era uma das alunas de uma turma do 3º ano que desapareceu misteriosamente há uns tempos.
Resta concluir que a história está a desenvolver-se bem, e a magia a ganhar mais poder, levando a que comecemos a ver o que serão os Magicians que o título nos fala. Muito bem SyFy!
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