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“XX.”

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A mente de Flint está tão disturbada que o leva a ter pesadelos com a Miranda Barlow. Ela guia-o pelo navio e tenta sempre gritar-lhe algo em aviso enquanto outra figura toma presença no seu pesadelo. Nunca vemos o rosto dessa figura, como se todos nós e Flint tivéssemos de descobrir algo naquele navio. Billy acorda-o apressado avisando-o da tempestade que se avizinha enquanto Hornigold ainda segue na sua alçada, impossibilitando-os de saírem ilesos desta aventura. Flint sobe ao convés para analisar a tempestade e decide enfrentá-la, dando ordens para se recolherem as velas de modo ao navio não ficar tão pesado com o vento e correr o risco de tombar.

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Billy cruza-se com John Silver que revela que preferia ter conversado e aceitado o perdão que Hornigold lhes estava a oferecer. No entanto, na altura, estava nas mãos de Flint, assustado, e a voz e a lógica do capitão deram-lhe força e coragem para aceitar este caminho. Ao aperceber-se disto, John não se mostra muito satisfeito consigo próprio. John Silver, devido à sua condição, é colocado a reparar os furos do navio com um tripulante, que se demonstra muito simpatizante da sua pessoa. Eu até gostava daquela nova personagem que estava com ele a reparar o navio, e devo dizer que me senti aflita quando este se começou a afogar. Parte de mim sentiu o sofrimento por que Silver estava a passar. Ao longo do episódio, John Silver sente bem na pele o sofrimento de ver a tripulação morrer aos cantos e por todo o lado. Pergunto-me que atitudes terá agora John Silver para com Flint, visto ter sido ele a manipular tudo e a colocá-los naquela situação.

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Guthrie, apesar de estar agora a bordo do navio do governador Woodes Rogers, e sob a protecção do seu pacto, não consegue ainda retirar a mínima vantagem do acordo, sendo monitorizada, e tendo os movimentos limitados. Acompanha Rogers no convés, enquanto este a coloca a par das embarcações, do que cada uma transporta, e do seu armamento disponível para tomar Nassau. Rogers revela-lhe o sacrifício e os dinheiros que foram movimentados para erguer aquela frota, na qual só um navio é que é dispensável, e caso Guthrie tente enganá-lo, ela zarpará nele de volta a Inglaterra.

Guthrie conta a Woodes toda a sua história, e é então que sabemos que esta expulsou Edward Teach de Nassau quando todos os seus habitantes temiam a presença do Barba Negra, ganhando assim a confiança da população. Sabemos também que Hornigold foi o braço direito de Edward, e que ela o usou para conspirar contra ele, deixando Hornigold tomar conta do Forte de Nassau, e adquirindo a confiança de cada um dos aliados do Barba Negra, até ser só o próprio e o seu protegido: Charles Vane. Mais tarde, também Charles se virou contra ele e passou para o lado dela.

Assim, Woodes descobre que os dois eram amantes, e fica extremamente confuso e capaz de a mandar de volta para Inglaterra, por achar agora que tudo se resume a uma mero ajuste de contas. Mas é então que Guthrie lhe lembra de que foi nas mãos de Vane que perdeu o pai, e que todos aqueles que o subestimaram acabaram por perder algo de muito valioso. Mais, diz-lhe com que capitães ele pode entender-se, e explica-lhe que só quer ver Nassau erguer-se. Tendo então um objectivo mútuo, deveriam confiar um no outro e lutar por ele.

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Vane está desesperado quando Edward Teach aparece na sua “tenda”, revelando-se magoado por esse ter trocado tudo o que juntos viveram, tudo o que juntos lutaram, tudo o que juntos aprenderam, por uma simples rapariga… mas sem mais ressentimentos, abraça Vane.

Nassau parece muito diferente daquilo que Edward descreve das suas memórias, e pelo que insinua, ele está ali para a ressuscitar. Quer a velha Nassau de volta, agora que se tem como mortos os dois Guthries que a governavam, mas para isso precisa de um braço direito, e espera que Vane continue a ter o estofo para o acompanhar. Sangue quente é tudo o que Nassau mais precisa neste momento. Quando Edward fez com que aqueles dois piratas tivessem de lutar por um lugar na sua tripulação, ele estava a reavivar a rudeza e a força da velha Nassau, que é tudo o que a ilha precisa agora, que não tem praticamente defesas nenhumas, como Vane o instruíu.

Edward Teach fica a saber que Vane agora gere a ilha, com a ajuda de aliados, e quer conhecê-los. Sabendo que é Rackham que está encarregue de manter a fortuna a salvo, o velho Barba Negra não parece minimamente convencido de que o plano de Vane e Jack fosse alguma vez dar certo. Edward conhece Rackham e subestima-o demasiado.

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A tripulação de Jack revela-se cada vez mais estúpida, e isso começa a pesar-lhe na consciência depois de discutir com Max uma estratégia que ela lhe propõe: trocarem o ouro por objectos de igual valor, mas mais pequenos e fáceis de movimentar, para poderem estar tranquilos de que terão as suas fortunas melhor asseguradas quando o Forte cair.

Max está convencidíssima de que Espanha ou Inglaterra estará neste momento a cruzar o mar para vir tomar Nassau. A grande motivação de ambos a seguirem esta estratégia é Anne, que continua a ser o centro de maior tensão entre Jack e Max, que estão apaixonados por ela. Jack sente que Anne escolheria Max se tivesse de optar entre os dois e, de facto, quando Max tenta dizer a Anne que elas são capazes de se terem de separar, as duas não aguentam e beijam-se apaixonadamente.

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A tempestade é tão intensa que os homens da tripulação de Flint não conseguem recolher as velas. Para além do vento, da chuva, e da força da ondulação, as cordas que sustem as velas estão presas ao mastro principal. Sendo que os homens também não conseguem descer sem se arriscarem a serem transportados pelo vento e engolidos pela ondulação, a única solução apresentada a Flint é sacrificá-los juntamente com a parte superior do mastro, de modo a verem-se livres desse peso e ganharem maior controlo sobre o navio. Ao sacrificar a parte superior do mastro principal, Flint sacrifica também a sua bandeira. Para não serem necessários mais sacrifícios, o Capitão amarra-se ao leme e manda a tripulação abrigar-se no convés secundário enquanto ele luta com a tempestade, perdendo a consciência enquanto tenta erguer-se contra ela.

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Mais tarde, Hornigold aborda o navio de Rogers com a bandeira do navio de Flint nas mãos, declarando-o morto, enquanto Guthrie olha-o com frieza. Hornigold tinha sido enviado, às ordens de Woodes, para tratar de Flint. Contudo, eu não acho que ela acredite de facto que Flint tenha morrido, ela conhece-o melhor que isso.

Quem pensei que fosse rebelar-se contra Flint por sacrificar mais umas vidas, era Billy, mas parece que este percebeu que o Capitão sabia o que estava a fazer.

Flint acorda de novo de um pesadelo, mas desta vez estava deitado na sua cabine de capitão, em que Billy esperava passivamente por vê-lo acordar para o levar ao convés. Lá, fazem-se as contas aos estragos, e ao que resta, e descobre-se que a tripulação só tem mantimentos para 1 semana, e não há esperanças de se encontrar terra em menos de 3.

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Lê mais sobre Velas Negras.

Quem é aquele indivíduo nos pesadelos de Flint?