Vamos falar sobre .//hack sign

412

Se pensam que Kirito e companhia são os pioneiros do “ficar preso num MMO Online”, fiquem a saber que no início deste milénio tivemos uma série com a mesma premissa, mas uma execução completamente diferente.

.//hack sign, que estreou em 2002, leva-nos até um imaginativo ano de 2005. Neste ano, um poderoso vírus de computador, Pluto’s kiss, invadiu a Internet e quase a destruiu por completo. Dois anos mais tarde, e com a mesma restabelecida, surge um grande MMO RPG, ambientado num mundo medieval, chamado The World. Imediatamente, torna-se num grande sucesso, e as pessoas passaram a fazer deste o seu hobby principal por todo o mundo. Nesta realidade, conhecemos Tsukasa, um pacato Wavemaster – pensa em algo como próximo de um Black Magician/Summoner. Mimiru, uma energética Heavy Blade, e Bear, um Blademaster. Juntos tentam descobrir a verdadeira identidade de Tsukasa, porque este não consegue desconectar-se do The World, e quais os mistérios deste mundo.

hack2

Ao contrário de Sword Art Online, .//hack sign desenvolve-se a um ritmo muito pausado. Temos diversas informações, tanto falsas, como verdadeiras, e só mesmo no final ficamos a conhecer a verdadeira natureza dos acontecimentos. O desenvolvimento de personagens é muito bem conseguido, porque embora as classes sejam estereotipadas, as suas personalidades diferem, e muitas sofrem diversas alterações ao longo dos 26 episódios. A nível técnico, a obra da Beetrain não desaponta, com visuais agora um pouco datados mas bons para o seu tempo, e uma banda sonora fantástica. Aqui, destaque para a contagiante abertura e para o calmo e sereno encerramento, ambientado em tons celtas.

[youtube url=”https://www.youtube.com/watch?v=bpOdFxTC8ZQ”]

.//hack sign teve transmissão portuguesa no antigo canal Animax, deu origem a diversos jogos para Playstation 2 em formato episódico, e inspirou diversos spin-offs, OVAS, e obras manga.

Se gostas de Sword Art Online, o Cubo Geek recomenda-te uma obra – a meu ver bastante superior -, que não se constrói com base em estereótipos, mas sim em boas analogias, e com uma execução mais calma e mais coerente.

Já conhecias o The World?