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O IndieLisboa 2018 decorreu entre os dias 26 de Abril e 6 de Maio. Passaram três semanas e ponderei no que é que o meu ponto de vista (de quem sobreviveu a esta trip pela primeira vez) poderia ser de valor para ti que estás a planear fazê-lo.

For starters, a cidade de Lisboa é invadida por um público meio-excitado-meio-zombie, javalis gigantes, a estreia do Bruno Nogueira de rastas, masterclasses interestelares, exposições para todos os gostos e saudosas festas com DJ’s de qualidade duvidosamente saborosa. Já estás a franzir a testa, mas para um evento que tem Conan Osíris a abrir as pacificas hostilidades, o que acabei de descrever é o mínimo.

But I digress.

A grande questão que se coloca é “How do I survive such a thing?!”. Ficam aqui 4 dicas. Porquê 4 e não 5? Porque sou buéda indie bro.

1Agenda, agenda, agenda.

Não vais conseguir ver tudo. Mais do que uma vez quis ver uma longa, mas tinha curtas-metragens que me interessavam numa outra sessão. (Acabei por ver dois dos filmes vencedores, O Julgamento e Baronesa, numa extensão do festival em Faro. Ambos incríveis de maneiras muito distintas). Não te preocupes porque muitos dos filmes são exibidos mais que uma vez: mas tens de comprar bilhetes de antemão, as salas esgotam rapidamente. Uns dias antes do festival começar, sentas-te com os teus manos numa esplanada, finos à frente, telemóveis na mão e começam a discutir o que querem ir ver. O tempo e dores de cabeça que te acabei de poupar já valeram a pena teres lido até aqui.

2De quem? Não sei, bora ver!

Podes confiar na programação: se algo parece-te interessante, four (times) out of five, vai ser. Vale a pena arriscar: principalmente quando há a hipótese de beber as palavras dos responsáveis pelas obras de arte. Encontrei o talento incrível do Duarte Coimbra e da sua equipa em Amor, Avenidas Novas, ouvi Lucrecia Martel a falar do seu processo em La Niña Santa (possivelmente, o melhor filme que descobri este ano) e os participantes da secção “Novíssimos” mostraram como encontraram respostas para as questões que os assombravam.

3Aprender ou ver? Ou ambos?

Complementando o ponto anterior, qual é o teu objetivo no IndieLisboa? Porque se for aprender mais do que ver, tens belas Master Talks/Classes e workshops espalhados pelos vários dias do festival e sobre as mais variadas matérias. Podes aprender a dançar de manhã e como estruturar a tua pós-produção de som à tarde. Mas lá está: é preciso agendar, senão ficas só em casa a ver vídeos antigos do Every Frame a Painting. Sou só eu? Pronto…

4Fala jovem!

Podes ir com os teus amigos do costume, mas acredita que ir a festivais só vale a pena se deres por ti a falar com gente que não conheces de lado nenhum sobre o que acabaram de presenciar. Somos introvertidos e envergonhados, mas basta o filme certo para unir perfeitos desconhecidos! E sabe-se lá: até podem acabar a comer barras de cereais juntos ou a partilhar algum projeto!

Já apontaste a edição de 2019 na tua agenda?

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Por Diogo Simão escritor/a em SOMOSGEEKS.PT
'94. Realizador premiado de 4 curtas-metragens, produtor/apresentador do festival de cinema Shortcutz Faro, co-autor de 3 livros e 3 peças...

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