Como se pode ler na minha descrição, sou fanático por One Piece, no entanto esta paixão tem sido cada vez menos latente. Não só por falta de tempo, mas também pois não tenho tido paciência para iniciar um novo anime ou andar à procura do episódio/capítulo em que fiquei de determinado anime ou manga.
Tenho, no entanto, andado atento ao mundo que os rodeia. Seja qual for o tipo de notícia, multimédia, alteração nas vozes, desenhistas, guionistas, como for, eis que descubro há uns meses Dragon Ball FighterZ.
Dragon Ball FighterZ veio mudar completamente o panorama dos animes no mundo dos videojogos. Sim, é verdade que existem umas quantas adaptações decentes como um ou outro videojogo do Naruto ou até mesmo um dos Dragon Ball antigos (forever team Budokai 3). Dragon Ball FighterZ não vem mudar no sentido em que traz um novo género, mas antes uma nova vida. Nunca pensei ver um videojogo baseado num anime ser mais animesco que o próprio anime. É como se controlássemos a mão de Akira Toriyama.
Apesar do meu amor por One Piece (14 anos seguidos a acompanhar), eu cresci com Dragon Ball. Por isso sempre quis lutar como eles lutavam. Teletransportar-me como Goku ou Trunks (a minha personagem preferida do manga/anime). Só a minha televisão sabe o que sofreu com as tardes da SIC Radical, ou as cassetes da colecção completa que eu tinha…
Com este videojogo sinto tudo isso. Não só o controlo sobre as personagens mas os próprios visuais, conseguem ser mais apelativos que o próprio anime incrivelmente. Os efeitos são soberbos. Nem sequer precisando de rivalizar com outro videojogo do género pois é suposto ser assim. É a essência dos animes, a extravagância.
Com este espectáculo de visuais, tive de ir à procura de animes que me proporcionassem a sensação que Dragon Ball ou One Piece fazem sobressair em mim. A pesquisa não tem sido muito feliz, tendo também pesquisado poucos (tenho de ver pelo menos 3 episódios para saber se me cativa ou não, com One Piece foram 52 até entrar na cena…)
Felizmente encontrei um que me tem suscitado bastante antecipação por cada próximo episódio. Sendo este Mobile Suit Gundam (o original, please), onde me fascino pela maneira como os visuais da altura (1979!) conseguem encher qualquer ecrã. Seja ele tablet, monitor ou televisão.
Gundam faz parte da velha guarda dos animes, o que me ajudou bastante no visionamento. Talvez seja isso que cria a relação ambivalente. O facto de um anime me fazer imaginar um videojogo, como este videojogo me fez reimaginar o anime. Algo extremamente bem feito pela Arc System Works.
Não quis centrar o artigo no videojogo em si, apesar de ser uma rubrica de videojogos, mas sim na forma como os videojogos suscitam (ou ressuscitam, no meu caso) interesse em outras áreas que não a mesma. Dragonball FighterZ é sem dúvida um videojogo a ter para qualquer fã de anime e videojogos de luta. Uma ode a Toriyama.