Crítica| Kill me Baby!

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    kill_me_baby Existem séries que previnem o bullying, Kill me Baby Promove-o!

     Kill me Baby! Relata o quotidiano da Oribe Yasura, uma rapariga do ensino secundário. A Yasuhara tem como melhor amiga nada mais nada menos que a Sonya, uma assassina profissional. Devido aos seus instintos e modo de vida, Sonya está sempre em alerta e preparada para o ataque, o que traz muitas confusões e situações dolorosas na vida da Yasura. Além disso, ainda conta com a presença de Agiri, uma ninja do mais duvidoso que existe, tornando o dia-a-dia da nossa protagonista ainda mais estranho, doloroso e insano.

     Kill me Baby! é uma série que nunca saiu dos seus padrões. É daquelas series que costumo dizer, viste um episódio viste todos. Os episódios começam, continuam e acabam sempre da mesma forma, com a Yasuna a provocar a Sonya, resultando em situações extremamente violentas, dolorosas e claro hilariantes. Atenção não é que Kill me Baby! seja uma série má, longe disso, até é bem divertida.

     Só acho que vinte minutos de “bullying” são demasiado para o espectador, penso que sete a dez minutos seria o mais apropriado. Também acredito que o estilo super deformado pode afastar algumas pessoas, mas convenhamos, a maioria das adaptações anime de 4Koma (quatro vinhetas) adoptam este estilo.

     O enredo de KIll me Baby! pode ser resumido desta forma: Yasuna: Yaaaaay! Sou um rapariga do ensino secundário (acho eu), como estás Sonya? Sonya: *Dá um soco em Yasuna* Não apareças assim de repente! Yasuna: Owww porquê~~~~~~ E aqui têm um mini-episódio resumido, ou seja grandes doses de pancada em Yasuna, cortesia da assassina Sonya.

     Kill me Baby! conta com apenas quatro personagens. Nada de personagens secundárias ou figurantes. Bem, a não ser um velhinho que aparece por lá ocasionalmente, para dar continuidade ao dia como vimos em Nichijou. Pois bem temos a Yasuna, a auto-intitulada amiga de Sonya, que é completamente palerminha, cabeça na lua, energética e com uma ENORME força vital. A Sonya, a assassina de olhar frio e tom melancólico que mesmo sendo assassina tem uma grande fobia por cães. A Agiri, uma Kunoichi (ninja femenina) sempre sorridente, com uma vozinha pausada mas tão querida, e que utiliza jutsus do mais estranho e duvidoso de sempre. Para terminar a Personagem não utilizada, sim é mesmo esse o seu nome, durante toda a série, não teve mais do que cinco intervenções. Enfim, todas as personagens estão bem caracterizadas, e a interacção umas com as outras e os seus contrastes são o que as torna mais ricas.

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     A banda sonora é na sua maioria composta por temas de personagens. Quando Agiri entra em cena, surge logo o seu tema e por ai adiante. Já tanto a abertura como o encerramento são do mais contagiante que existe, decerto que muitos de vocês já assobiaram a abertura, ou ficaram com vontade de fazer a “dança” do encerramento. Também achei divertido ambos serem um resumo do que podem encontrar em Kill me Baby!,desde letra a cenas.

    https://www.youtube.com/watch?v=Yk8DAb99QeQ https://www.youtube.com/watch?v=YAx2J5OGRdw

     As actrizes que deram voz as personagens de Kill me Baby! foram quase todas estreantes. A Chinatsu Akasaki que representou a imbecil mas adorável Yasuna, apenas teve um dos principais papéis em Senki Zesshou Symphogear, representando a Yumi. Adorei a sua representação, especialmente quando falava com voz de coitadinha, depois da Sonya a ter castigado severamente. Também gostei Mutsumi Tamura que representou a Sonya, embora a sua personagem seja muito do que habitualmente representa, caso não saibam representou Kakashi enquanto criança, na série Naruto. Agora é a vez da minha querida Agiri, que foi representada por Ai Takabe, que também interpretou SP na série Sacred Seven. Finalmente é a vez da indiferente, mas não muito menos notória Rie Kugimiya, penso que nesta fase dispensa apresentações, representou a personagem não utilizada, que como disse acima, teve muito pouco tempo de antena, no entanto esse pouco esteve dentro dos seus”padrões” . A Produção foi a cargo da J.C staffKill me Baby! apresentou uma animação que, embora bem simples, é cuidada e muito colorida.

     Se vinte minutos de “bullying” animado não vos perturba, se procuram uma série para vos encher as medidas sem grandes enredos, ou simplesmente desejam conhecer uma ninja e uns jutsus fora do comum, Kill me Baby! fará todas as vossas delícias. Ah, desculpem BEIBI PURIZU KILL MIII!

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    • Kill me Baby
    • J. C. Staff

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