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F oi no passado dia 26 de Maio que começou o bastante aguardado Eurogamer Portugal Summer Fest! Não só criou antecipação tremenda pela organização de um evento de videojogos, como também albergou no mesmo espaço o Iberanime. Escolha que tal como nas edições do 4Gamers, a meu ver resultou numa união entre dois públicos alvo e contribuindo para que cada público ficasse a conhecer as respectivas culturas.

A Altice Arena felizmente tem espaço suficiente para poder suportar tantas pessoas, tornando a circulação pelo evento bastante espaçosa. É verdade que por vezes houve uma enchente em determinados sítios, pela presença de Youtubers como SirKazzio ou Zorlak, sendo este parte da equipa que ganhou o torneio de E-sports relativo a CS:GO, os For The Win. Além de Counter Strike: Global Offensive, também foi possível presenciar torneios e batalhas em Dragon Ball FighterZ, Rocket League ou 1-2 Switch.

Em termos de bancas, a que obteve mais envolvência do público foi sem dúvida a da Nintendo. Os colaboradores da marca nipónica estavam sempre atentos aos que não se entendiam com o sistema e prestando ajuda. Mesmo nos torneios de 1-2 Switch ou Pokkén Tournament DX notei que puxavam sempre as pessoas para o palco, para experimentarem os videojogos que a consola tinha para oferecer.

Na banca da Playstation tivemos ao nosso dispor vários títulos, entre os quais a obra-prima da Santa Monica  o God of War. O bilhete de ingresso nesta geração da equipa da Quantic Dream liderada por David Cage, Detroit: Become Human, também este disponível para o público, bem como o simulador nipónico de Gran Turismo ou o mais recente videojogo de ténis da Warner Bros., Tennis World Tour. Um pormenor interessante em que a Playstation apostou foi na vestimenta dos colaboradores, que se apresentaram vestidos como andróides, alusivos ao videojogo protagonizado por Kara, personagem dobrada pela nossa actriz Victoria Guerra.

Infelizmente a banca da Microsoft foi muito má. Tínhamos apenas três Xbox One X para  jogar Fortnite e outros três computadores. Ficando em falta os seus exclusivos ou sequer o melhor videojogo exclusivo da consola, o Forza Horizon 3, notou-se uma falta de esforço para atrair os visitantes do evento. É claro que esta falta de esforço se reflecte no peso da Microsoft nesta geração de consolas, onde viu a Nintendo Switch que saiu há pouco mais de um ano, rapidamente ganhar terreno relativamente à Xbox One. Apesar de a Switch não ser uma consola de concorrência directa, era de esperar que dada a comparência de videojogos multi-plataformas como é o caso das franquias de FIFA ou Call of Duty, a consola da Microsoft tivesse um peso mais preponderante nesta geração.

Além de consolas, tivemos também a banca da HP Omen Gaming, onde tivemos direito a uma jaula para quem quer que quizesse experimentar o aparato de realidade virtual. Além da realidade virtual tinham também à disposição dos visitantes, vários computadores onde podíamos jogar tudo o que fosse possível. Como é óbvio os principais títulos dos E-Sports como Counter Strike: Global Offensive ou League of Legends foram as escolhas mais recorrentes.

Isto reflecte muito a posição da indústria dos videojogos actualmente. Cada vez comete-se um maior esforço na união de equipas, levando os videojogos a elevar a fasquia de competitividade. O resultado está à vista, juntando cada vez mais participantes, o que é apenas de louvar! Juntamente com estas bancas tínhamos ainda  bancas de vendas de videojogos, onde podíamos encontrar títulos desde a nova geração até à NES original, pelo que qualquer coleccionador de videojogos podia satisfazer a sua vista!

Além dos stands do andar de baixo, tivemos direito a presenciar um museu dos videojogos. Nete pudemos experimentar todas as consolas que foram lançadas no universo mainstream dos videojogos. Desde o famoso Pong, passando pela ZX Spectrum, à Nintendo 64, ou por exemplo a Gamecube. Cada consola tinha um videojogo que tivesse marcado a sua geração. Claro que não consegui passar pela NES sem jogar um pouco de Super Mario Bros

Além do museu dos videojogos pudemos passar pela secção dos Game Developpers, onde estiveram expostos vários títulos em desenvolvimento. Aqui encontrei o famoso Out of Line, vencedor dos Playstation Game Awards. Finalmente pude experimentar e deliciar-me com a sua arte e a jornada de San! Infelizmente foi algo que soube a pouco, no entanto a equipa está a trabalhar com bastante afinco para nos darem a melhor experiência possível. Algo que reconheci e dou bastante mérito foi que, mesmo eu sendo da imprensa, o representante da Duckling Studios apontou-me algumas falhas do videojogo. Algo que podia ter sido omitido, mas mostra que a equipa têm consciência do que têm de melhorar, e esse é o primeiro passo para o sucesso, um objectivo deles que vão conseguir alcançar com certeza!

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Por Bruno Vieira escritor/a em SOMOSGEEKS.PT
Gaming / One Piece / Music / Movies

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