Crítica | Little Robot OGN

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    LittleRobot-cover

    Little Robot de Ben Hatke pode não ser tão metódico e poderoso como uma história da Disney, mas está cheio de emoção e caracterização.

    Nesta banda-desenhada as páginas são preenchidas principalmente por duas personagens – um pequeno robô e uma pequena menina. A menina anda numa aventura própria quando encontra o robô, e a partir daí a aventura é partilhada pelos dois. A pequena menina depressa apresenta o robô a gatos e flores e o robô fornece uma companhia que ela nem sabia que precisava.

    Little Robot tem mais de cem páginas e só aparece diálogo pela primeira vez na página vinte e sete, mas a narrativa de Hatke é tão primitiva e limpa que diálogos são desnecessários – e podiam honestamente tornar-se uma distração –, preferindo que a menina e o seu robô de estimação comuniquem com linguagem corporal, gestos e expressões.

    O mundo em torno desta dupla é inocente e lindo, mas ao mesmo tempo estragado com tecnologia e lixo, continuando luxuoso e vívido graças a Louis Decrevel, cuja coloração em aguarelas cheias de energia orgânica amplificam a história de Hatke.

    Sem Título

    Esta é uma banda-desenhada que dá para avós e crianças – e embora os mais velhos possam ter um maior nível de apreciação do que os mais novos, a história é forte o suficiente para poder ser partilhada por todos, cujas personagens convidam os leitores a perderem-se nas suas páginas.

    Absolutamente recomendável.

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    • TEMAS
    • Ben Hatke
    • First Second Books
    • Little Robot
    • Louis Decrevel
    • Original Graphic Novel

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