Crítica | The Infinite Adventures of Jonas Quantum #1

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    JQ01

    The Infinite Adventures of Jonas Quantum #1 de Marc Guggenheim e Freddie Williams II pode ser resumida logo pela primeira página, quando o herói desta banda-desenhada diz «Mommy» segundos depois de nascer. Os eventos que se seguem são então resultado da inteligência anormal de Jonas.

    Mas emocionalmente, Jonas é uma espécie de Sherlock Holmes, pois apesar de ter uma mente assustadoramente avançada que faz com que tenha um interesse por todas as matérias humanas, essa inteligência tornam-no inacessível para o resto das pessoas.

    E tal como Sherlock, Jonas não tem muitas relações humanizantes com outros – os seus oponentes são poderosos mas inumanos, apesar de Guggenheim dar a entender no fim deste fascículo a existência de uma mente capaz de rivalizar com a de Jonas, um Moriarty para este Sherlock.

    A sua parceira, Eve, não é uma Watson muito convincente, já que a relação dos dois é completamente superficial – Eve e Jonas não parecem parceiros, nem amigos, e muito menos amantes, e o beijo que dão é surpreendente mas tão mecânico que parece falso.

    O enredo tem ideias ambiciosas e factos interessantes, mas não tem muita tensão, porque as palavras fazem mais descrição que as imagens e The Infinite Adventures of Jonas Quantum #1 sofre de um sério caso de contar mais do que mostra.

    Sem Título

    A arte de Williams tem muito detalhe e a sua página-dupla de abertura com um monstro gigante a destruir Londres faz lembrar – no bom sentido – Godzilla. Mas a maioria do layout das suas páginas nas cenas de ação é desnecessariamente complicado, com grelhas estranhas e algumas têm bordas e outras não.

    A coloração de Sotomayor negligencia a luz e sombreado na maior parte deste fascículo, e isso dá um aspeto às linhas de William um aspeto achatado, e também parece ter uma preferência por ciano, acabando por usar demasiado essa cor.

    Mas apesar de alguns percalços, Marc Guggenheim (escritor e produtor executivo para a série Arrow) conseguiu criar com The Infinite Adventures of Jonas Quantum #1 um título muito agradável. 

    Já tinham ouvido falar desta nova banda-desenhada?
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