2015-10-15-twilightchildren

Gilbert Hernandez, Darwyn Cooke e Dave Stewart são todos estrelas no mundo das bandas-desenhadas, mas os três nunca tinham trabalhado juntos antes de The Twilight Children #1, e ao ler este fascículo é-se obrigado a perguntar porque demorou tanto tempo, porque esta nova minissérie é intrigante e assustadora, mas – mais importante – é impecavelmente feita. The Twilight Children #1 usa todos os pontos fortes dos seus criadores.

A história de Hernandez é firme e focada – conhece-se neste fascículo uma mão cheia de personagens, e passa-se o tempo necessário com cada uma delas para se perceber quem são como pessoas, mas não demasiado que o enredo não avance. E quando The Twilight Children #1 passa de um simples drama de uma cidade pequena para algo estranho e fora do normal, é uma diferença de tom instantânea, que funciona perfeitamente para assustar o leitor e tornar tudo muito mais intrigante.

Hernandez realmente sabe escrever crianças, e a forma como falam e interagem entre elas é realista e perfeita. E as relações entre os adultos são assustadoramente reais, principalmente três personagens em que se vê os inconstantes tipos e níveis de afeção entre elas, e – embora fosse fácil descrever isto simplesmente como “Pessoa X trai Y com Z” – parece muito mais complicado devido à forma como o escritor as fez reagir umas às outras.

A arte de Cook pode não ser para todos – certos leitores podem achar que é demasiado simplista e estilizada – mas os seus lápis e tintas são simplesmente lindos, com desenhos naturais que provocam um grande impacto. E com a forma diferente como desenha certos edifícios, fica-se automaticamente com uma ideia do tamanho da cidade, sem ser necessária narração.

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As cores cheias mas suaves de Stewart são a cereja no topo do bolo – é subtil e nunca atrai as atenções para si, mas Steward acentua o trabalho de Cooke em todos os painéis.

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The Twilight Children #1 é um espetacular primeiro fascículo, um que atrai o leitor e o faz desejoso de ler os restantes três. Não é apenas bom – é fenomenal e muito recomendável.

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