EUROGAMER PORTUGAL SUMMER FEST 2018 | Valeu a Pena Simplificar?

Um evento que foi compactado?

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Por João Teotónio escritor/a em SOMOSGEEKS.PT
Sou um mago vermelho da cromice, com pontos alocados principalmente nos videojogos. Adoro o ar livre e esticar as pernas.

Este ano fomos convidados novamente para o espaço do Iberanime e claro que depois da experiência positiva que tive no ano passado relativamente à área dos videojogos decidi voltar. Mas desta vez não fui ao 4Gamers no Meo Arena, fui ao Eurogamer Portugal Summer Fest na Altice Arena, este Domingo passado, no dia 27… São nomes diferentes, mas o espaço e o  conceito mantêm-se.

Decidi assim aparecer meio às escuras, as primeiras impressões são importantes afinal. É um costume meu lançar-me de cabeça, que de vez em quando me mete em sarilhos, como ir a algum encontro desagradável ou a dar por mim a escrever artigos na internet.

Este ano decidiram juntar estes dois tipos de eventos num só, não só na partilha de espaço como na organização do horário. Quando recebi o programa das festas à entrada do recinto reparei logo que reduziram em força o número de workshops. Em 2018 era uma atrás da outra e só na parte dos videojogos tínhamos dois conjuntos a decorrer de forma paralela de manhã à noite. Este ano parece que foram encostadas a um canto… Literalmente.

As palestras que tanto aguardava foram feitas num auditório bem escondido e mal sinalado, além disso só uma… Só uma!… Estava relacionada com videojogos! Nessa Nélio Codices partilhou o seu percurso como desenvolvedor. Desde quando começou a programar numa MSX (computador conhecido por ser o berço da série Metal Gear) até ao seu trabalho na empresa Battlesheep, conhecida por vários produtos comercias como o Planeta Olá. Esta palestra soa familiar? Foi exactamente a mesma que foi apresentada o ano passado…  A organização nem forneceu o horário correto aos visitantes (a indicação dada aos auxiliares tinha sido diferente) e nem deu tempo suficiente para o orador terminar corretamente a sua apresentação.

Felizmente o resto não foi assim tão mau… Apesar de já não ter tido o seu espaço próprio, contámos outra vez com a presença do museu de videojogos português, Nostálgica, onde podemos sempre reviver as máquinas do passado.

Apesar da afluência e da atenção que tinham, eu consegui ainda experimentar jogar uns quantos projetos da malta indie portuguesa. O meu favorito foi o Outsider de Once a Bird, uma aventura gráfica onde o jogador tem de resolver vários quebra-cabeças para prosseguir na aventura, com a história em foco na vida de androide apôs a extinção da humanidade.

E por falar em aventuras gráficas, a sequela do Inspector Zé e Robot Palhaço: Crime no Hotel Lisboa também esteve presente neste evento. Em o Assassino do Intercidades, como o nome indica, Zé tem apanhar um assassino em série no comboio intercidades de Lisboa – Porto. Esta aventura gráfica está super hilariante com piadas bem portuguesas. Os Nerd Monkeys disseram-nos que estavam orgulhosos com o seu trabalho e que este novo mistério tinha uma revelação que nos ia deixar de boca aberta. Colocarei essa insinuação à prova quando o videojogo sair…

Dark Things About de Hone Game Studios é um videojogo cooperativo de puzzles e combate de dois jogadores. A secção que jogamos tínhamos o controlo sobre um médico e um padre que tinham de navegar pela escuridão da noite apenas com uma lanterna. As diferentes personagens tinham habilidades distintas: O médico, por exemplo, conseguia identificar manchas de sangue, um sinal claro de perigo. O desenvolvimento do videojogo ainda tem uns bons anos pela frente segundo o estúdio, mas nós por aqui aguardamos expectantemente.

E claro, não posso esquecer-me do vencedor dos Playstation Game Awards, o Out of the Line. É um videojogo de puzzles de plataformas inspirados pelo Limbo, onde a nossa personagem usa uma lança como ferramenta auxiliar. Infelizmente a build presente no evento era pequena e com alguns bugs no movimento na mira. Tinha também uma decisão de design que achei duvidosa relativamente a operacionalidade de uma porta e o representante que lá estava não fez exactamente o seu melhor para a defender, a meu ver. O artista principal não pôde estar presente por motivos de saúde, se não fosse o caso, talvez eu teria saído da bancada com uma perspectiva mais animadora… No entanto parte de mim está ansiosa por ver a versão comercial final.

Eu não ligando muito a esports, o evento não teve assim muito para me oferecer… Mas esse campo esteve mais variado, ter visto um torneio de Rocket League em destaque num dos palcos principais deixou-me bem disposto. Também ver a Nintendo a levar a sério o evento este ano foi animador, é sinal que está a levar o mercado Português mais a sério.

Bem, desta vez o pessoal para ver tudo só precisou de um bilhete de entrada e a segurança do recinto foi mais eficiente, portanto os visitantes no geral foram tratados de forma melhor. Acho que dá para voltar para o ano.

Já estás a considerar ir à próxima edição do evento?

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