A Ciência E Filosofia De AGENTS OF S.H.I.E.L.D. | Vamos Falar De Mecânica Quântica e Pré-Determinação

O Darkhold afinal não é tão fictício como parece?!

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Por Gui Santos escritor/a em SOMOSGEEKS.PT
Sou um cinéfilo viciado em narrativa, dado a devaneios pretensiosos, e a ficar constrangedoramente entusiasmado com tudo.

Este artigo contém spoilers da 4ª temporada de Agents of S.H.I.E.L.D..

Oproblema de escrever discussões de Agents of S.H.I.E.L.D., é que nunca tenho espaço para escrever sobre todas as coisas que quereria. Há demasiadas ideias e conceitos que são abordadas na série para expor em discussões que não se querem excessivamente extensas (e eu estico-me a maior parte das vezes).

Portanto convido-te a acompanhares-me numa deambulação pelas ideias de ciência e filosofia que estão subtilmente integradas nesta série de televisão sobre super-heróis, agentes secretos, híbridos humano-alienígenas, espíritos de vingança demoníacos, ciborgues assassinos e inteligências artificiais alimentadas a livros de magia negra

Pré-Determinação

A principal força por detrás do enredo da quarta temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. é a vontade de AIDA de escapar à sua própria programação. Como Inteligência Artificial, AIDA está limitada pelos comportamentos e parâmetros com que foi programada, não tendo liberdade para agir fora dessas restrições. Ela própria diz “You’re implying I had a choice. I was a slave. Programmed to the adjustments Radcliffe required“. AIDA deseja fugir a essa programação, deseja livre-arbítrio para poder tomar decisões por si mesma, com base nas suas próprias motivações e desejos. Esta é a motivação que põe em movimento todo o enredo do segundo e terceiro arco. O plano dela é obter uma consciência humana, porque as consciências humanas dizem que são livres e possuem livre-arbítrio e essas coisas todas. Ou não têm?

Pensa no Grant Ward. Se bem te lembras o Grant Ward foi um dos principais vilões de Agents of S.H.I.E.L.D. durante quase 3 temporadas. Na primeira temporada trai a S.H.I.E.L.D. quando se revela um agente infiltrado da HYDRA, deixa o Fitz e a Jemma para morrerem, tortura a Bobbi, tenta reconstruir a HYDRA, mata a namorada do Coulson, e acaba por se tornar o hospedeiro do Inumano maléfico chamado Hive. Um tipo mau, portanto, responsável por imenso sofrimento e cujas decisões levaram à morte de muita gente.

Por outro lado sabemos também que Ward cresceu numa família abusiva, com pais negligentes, um irmão mais velho que o obrigava a maltratar o irmão mais novo. Acaba por pegar fogo à casa de família, é enviado para a prisão onde é “adoptado” por John Garret, um agente da HYDRA que treina e molda o Ward para ser também agente da HYDRA.
Dentro da Framework, o mundo simulado no qual arrependimentos são corrigidos, passados alterados e memórias são ajustadas, o Grant Ward foi “adoptado” por Victoria Hand, uma agente da S.H.I.E.L.D., em vez de John Garret, e acaba por se tornar num herói altruísta e honroso.

Isto é explicado em psicologia pela teoria do Behaviourismo. Para B.F. Skinner, um dos principais psicólogos proponentes do Behaviourismo, as causas do comportamento humano são externas ao indivíduo, e vêm do ambiente sob a forma de castigos e reforços psicológicos ou físicos. É o exemplo clássico do Cão de Pavlov, no qual um cão é condicionado a salivar quando ouve um sino; o seu comportamento é determinado por factores externos. B.F. Skinner argumentava que conceitos como “livre-arbítrio” e “motivação” são apenas ilusões, e que é apenas pelo facto de não estarmos cientes das causas ambientais do nosso próprio comportamento que somos enganados a acreditar que temos capacidade de escolher.

Leopold Fitz, o génio cientista residente da S.H.I.E.L.D. e eterno namorado frustrado da Jemma Simmons, é um herói trágico durante a maior parte da série. No entanto dentro da Framework o seu passado é reescrito e em vez de ser abandonado pelo pai e encontrar Jemma na Academia, cresce com a presença abusiva do pai e com a manipulação da AIDA. Por causa disso acaba por se tornar o Director da HYDRA, responsável por fazer experiências ilegais em Humanos e Inumanos, torturar pessoas e largar bombas em edifícios com crianças.

Naturalmente que quando Fitz sai da Framework e vê o que fez sente uma crise de identidade e culpa tremendas. Ele era um tipo bom, identificava-se como uma boa pessoa, mas bastaram uma ou duas alterações na sua vida e acaba a torturar pessoas. O que é que isto diz dele? Se a sua personalidade é meramente fruto do seu ambiente, isso também não retira valor aos seus actos heróicos no mundo real? Ou será que sempre foi uma pessoa má no fundo, se tomou estas decisões pela qual agora sente uma culpa tremenda?

B.F. Skinner dir-lhe-ia que uma pessoa que comete crimes não tem nenhuma escolha real. É meramente impelida nessa direcção pelas circunstâncias ambientais e a sua história pessoal, que fazem com que os actos imorais sejam pré-determinados e inevitáveis.

Mas então não há mesmo nada que se possa fazer? Todas as nossas decisões estão determinadas pelo ambiente? Somos escravos da nossa programação, tal como AIDA?
Para Abraham Maslow e Carl Rogers, ambos psicólogos Humanistas, os seres humanos possuem livre-arbítrio; nem todo o seu comportamento é determinado. Para o Humanismo, a liberdade não só é possível como é necessária para nos tornarmos seres humanos completamente funcionais.

Quando AIDA se confronta com as consequências dos seus actos, percebendo que magoou e prejudicou outras pessoas, pondo-as em risco, defende-se dizendo que não teve escolha, que a sua programação a condicionou. É nesse momento que Fitz lhe diz “If you really believe all the hurtful things you did were not your choice, make your own choice now” ao que a AIDA diz “Focus on empathy, not fear” e parte para salvar os outros agentes da S.H.I.E.L.D.

Para o Humanismo, a reflexão consciente do nosso próprio comportamento é a melhor maneira de atingir objectivos e aprender com os erros. A capacidade de calcular resultados, criar estratégias para os atingir, e organizar comportamentos são elementos chave para governar as decisões que tomamos, de maneira a serem as mais “certas” em qualquer determinada situação. Tanto Maslow como Rogers vêem esta forma de auto-realização como uma necessidade unicamente humana, e uma forma de motivação que nos distingue de outras espécies. Os escritores de Agents of S.H.I.E.L.D. parecem concordar com Maslow e Rogers, porque é só quando AIDA obtém o seu cérebro humano que consegue de facto avaliar as suas acções anteriores, ponderar os seus resultados, e tomar a decisão de mudar o seu comportamento para alterar o rumo dos acontecimentos e salvar toda a gente.

Claro que nós sabemos como esta história acaba. Pouco tempo depois AIDA não consegue lidar com todas as emoções humanas e com o peso do livre arbítrio e enlouquece, entrando noutra fúria assassina e vingativa, e transformando-se num Ultron melhor do que o Ultron foi. Quer dizer, uma Inteligência Artificial criada por um cientista doido e inspirada num livro maléfico vindo literalmente do inferno? Esta história nunca ia acabar com a AIDA a fazer festinhas a cachorrinhos. Mas ainda assim a AIDA decidiu vingar-se e decidiu tentar matar toda a gente, por essa altura já estava a agir com liberdade, e portanto é responsável pelas suas acções.

Esta visão de que somos capazes de tomar decisões livres, inteiramente da nossa escolha, é o Libertarianismo. E esta visão metafísica do mundo implica que uma decisão ou acção só é livre, se a pessoa, ou o agente da decisão, pudesse ter agido de forma diferente: acções livres exigem opções. E a AIDA teve essa opção.

Mas também é justo dizer que a AIDA não teria tomado essa opção se o Fitz a tivesse amado, em vez de a rejeitar e preferir ficar com a Jemma. E isso também nunca teria acontecido se o Fitz e os agentes da S.H.I.E.L.D. não tivessem interferido com o Radcliffe ou com o Darkhold. E nunca teria acontecido se o Fitz não tivesse sido recrutado ou se a S.H.I.E.L.D. não tivesse sido fundada. E a S.H.I.E.L.D. não teria sido fundada se não fosse pela Segunda Guerra Mundial.

Esta é a visão do Determinismo Rígido, de acordo com a qual todos os eventos ocorrem por causa de eventos anteriores, e nada do que acontece poderia ter acontecido de maneira diferente. Afinal, se juntarmos hidrogénio suficiente com gravidade suficiente ele vai inevitavelmente fundir-se e criar hélio, libertando energia e criando uma estrela, que depois liberta poeiras que se agregam em planetas onde moléculas como água e metano e dióxido de carbono, com calor e electricidade, geram vida, que eventualmente resulta no Fitz.

Quando duas substâncias químicas reagem, não faz sentido tentar imaginar que poderiam comportar-se de qualquer outra maneira que não a maneira como interagem. Esta visão Reducionista do mundo diz-nos que tudo o que acontece pode ser ligado, ou reduzido, a um único evento singular do passado, e que se tiveres informação completa sobre todos os elementos, consegues prever perfeitamente todos os resultados.

Mas quando duas pessoas interagem as suas reacções não são matematicamente previsíveis. Podem concordar, discordar, atingir um compromisso ou começar à porrada. As permutações são quase infinitas. Mais uma vez, há opções, e isso implica que há liberdade nas escolhas. Mas o que é que leva uma pessoa a tomar qualquer tipo de decisão? É aleatório? O que é que leva uma pessoa a decidir uma coisa e não outra? E se formos capazes de responder a estas perguntas então estamos só a reforçar a ideia de que as acções são causadas e não livres, e estamos de volta ao Determinismo.

Adicionalmente, e como já expliquei antes, as nossas ideias e pensamentos acontecem nos neurónios. Portanto estados mentais correspondem a estados cerebrais que são estados biológicos, e como já vimos a natureza é Determinista. Tudo acontece rigidamente e previsivelmente de acordo com as leis da física, desde as galáxias até tu decidires que gostas de gelado. Como o próprio Albert Einstein disse: “Deus não joga aos Dados”.

Mas será que é mesmo? Apesar de o mundo à nossa volta ser de facto regido por leis da física absolutamente imutáveis e previsíveis, as coisas mudam de figura se formos para o reino do muito pequeno.

Mecânica Quântica

A Mecânica Quântica, proposta em 1900 por Max Planck, é a ciência que estuda o comportamento de átomos e partículas sub-atómicas. Um dos conceitos mais centrais à Mecânica Quântica é o da Dualidade Partícula-Onda que diz que as partículas sub-atómicas, como os electrões, se comportam como uma partícula e simultaneamente como uma onda. O que é que isto significa?

Partícula-Onda

Pensa num Fotão, uma partícula de luz. Como uma partícula, o Fotão tem uma posição específica, podes determinar onde está, viaja do Ponto A para o Ponto B, e carrega consigo uma quantidadezinha de energia, que transfere para a tua pele quando te acerta, aquecendo-te. Mas ao mesmo tempo comporta-se como uma onda, o que significa que tem altos e baixos que podem ser medidos entre si. É a distância entre estes altos e baixos que faz com que o arco-íris, a luz visível, tenha várias cores. Quando a onda do Fotão é muito larga, essa Luz vai ser Violeta, e quando a onda é muito curta, temos Vermelho.

O problema é que se o Fotão existe como partícula e como onda ao mesmo tempo, nunca sabes onde está, porque pode estar em qualquer ponto na onda. Existe em todos os pontos da onda ao mesmo tempo (senão não era uma onda e não conseguias medir a largura das ondas). Se quiseres podes saber onde está o Fotão, e vais encontrá-lo porque na realidade há só um; mas quando fazes zoom-in para ver onde está o Fotão, ele deixa de ser uma onda (porque só existe um, tem uma posição definida no espaço) e deixas de saber se a onda é Vermelha ou Roxa.

Comprimento de Onda do Espectro Visível

Nunca podes saber as duas coisas ao mesmo tempo. Vai sempre faltar um bocadinho de informação. É este o Princípio de Incerteza de Heisenberg (sim, o mesmo de Breaking Bad), de acordo com o qual nunca podemos ter informação completa sobre as partículas. Vai sempre haver um pedacinho da realidade que é absolutamente caótico e imprevisível. Pode ser calculado à custa de probabilidades, onde é mais ou menos provável encontrar uma partícula, mas será sempre uma adivinha onde a partícula de facto está.

O que prova que o nosso Universo não é Determinista. Há um elemento de imprevisibilidade e aleatoriedade inerente às leis da realidade. Deus afinal joga mesmo aos dados. Devido a estas propriedades, as partículas quânticas (fotões, electrões, protões, neutrões, etc) têm uma data de habilidades bizarras, como a capacidade de existir em vários lugares ao mesmo tempo (Emaranhamento Quântico), e existir simultâneamente sob várias formas (Sobreposição).

Eu sei que isto parece tudo muito ficção científica, e altamente inacreditável, mas a verdade é que já foi tudo provado com muita matemática muito complicada, e várias tecnologias modernas assentam em fenómenos quânticos, como a Imagiologia por Ressonância Magnética. Lembras-te quando falei do Computador Quântico da Google? O D-Wave2 usa a capacidade de Sobreposição das partículas quânticas para as usar como Bits de Informação (QuBits) para processar dados. Um Bit de informação só pode ser 0 ou 1. Um QuBit pode ser 0 e 1 e qualquer sobreposição entre eles simultâneamente. Um registo de 3 Bits só poder ser uma combinação desses três bits, mas um registo de 3 QuBits pode ser todas as combinações simultâneamente. Isto aumenta exponencialmente a velocidade do computador, ao ponto em que começamos a achar que é possível simular Consciências e Universos com eles.

Qubits

Talvez não seja surpreendente descobrir que há a Teoria da Consciência Quântica.

Matthew Fisher, físico da Universidade da Califórnia, publicou em 2015 um artigo no qual propõe que há fenómenos quânticos a ocorrer dentro do cérebro humano. Fisher afirma que, devido às suas características específicas, os átomos de Fósforo presentes no cérebro poderiam obter estados de Emaranhamento Quântico uns com os outros. Isso significa que dois átomos de Fósforo distintos e distantes um do outro existem num estado de coerência quântica, e o que mudares num acontece no outro instantaneamente. É comunicação instantânea à distância, mais rápida que a velocidade da luz. E estes átomos de Fósforo funcionariam como QuBits, efectivamente transformando o nosso cérebro num computador quântico, capaz de processar dados e informação sensorial. A Consciência, ou pelo menos uma parte dela, poderia ser explicada por esta espécie de Memória Quântica, gerada pelos átomos de fósforo a interagirem.

Se isto te parece ficção científica inacreditável, informo que recentemente descobriu-se que a fotossíntese nas plantas (o processo químico pelo qual transformam luz do Sol em açúcar) tem por base fenómenos quânticos. Portanto não é assim tão inacreditável pensar que possam estar a existir fenómenos quânticos dentro do nosso cérebro. Como vimos, é pela Mecânica Quântica que o Universo deixa de ser Determinista, e a ideia de que uma Consciência Quântica possa ter verdadeiro Livre-Arbítrio é muito apelativa.

Mas ainda assim o teu cepticismo aparenta estar correcto. Os computadores quânticos precisam de estar arrefecidos quase ao zero absoluto para funcionarem, e o consenso científico é de que mesmo que o Emaranhamento Quântico nos átomos de Fósforo pudesse existir, o nosso cérebro molhado e quentinho nunca permitiria que a coerência existisse tempo suficiente para sequer poder ser útil para o processamento neuronal. Mas por rebuscada ou improvável que seja esta teoria, o que é interessante é que a Teoria da Consciência Quântica que Matthew Fisher propõe é uma hipótese cientificamente testável, mesmo que se venha a provar que é falsa.

Os escritores de Agents of S.H.I.E.L.D. parecem concordar!

Se bem te lembras, no Episódio 04 descobrimos que Eli Morrow, o tio de Robby “Ghost Rider” Reyes, trabalhava num laboratório chamado Momentum Labs, onde uma equipa de cientistas tinham lido o livro místico Darkhold, e a partir dele construído um Gerador de Partículas Quânticas. O Darkhold para além de ser um tomo místico cheio de feitiçaria negra escrito pelo Deus Demónico Chthon é também, aparentemente, um livro sobre Mecânica Quântica. Outras invenções vindas do Darkhold incluem Portões Interdimensionais, Luvas de Acoplamento Laser, e Baterias Quânticas, que vemos o Fitz a estudar no Episódio 02 dizendo, “What if there is something in there in an unobservable quantum state?“.

Mais tarde na série a AIDA recorrendo ao Darkhold cria um Cérebro Quântico, gerando assim uma verdadeira Consciência Artificial. O Fitz descreve o Cérebro Quântico de AIDA da seguinte forma: “É feito de luz, mas funciona como um cérebro corpóreo e biológico. Energia quântica a armazenar dados… Como se fossem sinapses a interagir”.

O Holden Radcliffe, explica que “Tudo nos cérebros originais, memórias, conhecimento, desejos, está contido nos Cérebros Quânticos”. Mais tarde na série a AIDA cria a Framework, o Universo Simulado de Agents of S.H.I.E.L.D., também baseando-se no Darkhold, que contém muitas muitas Consciências Artificiais, também sob a forma de Cérebros Quânticos. Portanto apesar de a Teoria da Consciência Quântica provavelmente estar errada, os escritores da série aparentam estar a basear-se nela para explicar como conseguem ter Consciências Artificiais capazes de pensamento livre na série.

Volto a frisar, dentro da série todos estes conceitos são de uma forma ou outra referenciados de maneira tão específica que é altamente improvável que isso tenha acontecido por acaso. É um tributo a Agents of S.H.I.E.L.D. que consiga criar uma série de aventuras de acção e thriller informada por conceitos científicos não só muito complexos, mas que representam o que existe de mais recente na ciência e na especulação científica.

Como é natural não existe uma resposta definitiva a estas questões, e é por isso que continuam a ser estudadas pela ciência e filosofia. Não sabemos como funciona a nossa consciência, não sabemos se algum dia vamos ter máquinas que pensam como nós, não sabemos se vão merecer direitos. Nem sequer sabemos se vivemos numa simulação ou sequer se as nossas decisões são verdadeiramente livres, ou se somos escravos do Determinismo do Universo.

O que é mesmo, mesmo impressionante, é que os escritores de Agents of S.H.I.E.L.D. tenham conseguido enfiar conceitos extremamente complexos de Neurociência, Psicologia CognitivaTeoria de Computação, Inteligência Artificial, Filosofia, e como se tudo isso não bastasse, ainda Mecânica Quântica, numa série de super heróis, alienígenas, robôs e magia negra.

Afinal temos opção de escolha ou não?

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