Hitman
Hitman: Agent 47
Acção, Crime, Thriller
M/14
27 de Agosto de 2015
EUA | 2015
96 min
O Agente 47 é um assassino de elite que foi geneticamente modificado desde cedo para ser uma perfeita máquina de matar, sendo conhecido pelos dois últimos dígitos no código de barras tatuado na parte de trás do seu pescoço. Ele é um o culminar de várias décadas de investigação – e quarenta e seis anteriores Agentes clones – dotando-o de uma força sem precedentes, velocidade, resistência e inteligência. O seu mais recente alvo é uma mega-corporação que pretende desvendar o segredo do passado do Agente 47 para criar um exército de assassinos cujos poderes podem superar os dele próprio. Juntando-se a uma jovem rapariga que pode guardar o segredo para vencer os poderosos e clandestinos inimigos, 47 confronta-se com revelações impressionantes sobre as suas próprias origens e uma grande batalha épica com o seu inimigo mortal.
Aleksander Bach
Skip Woods, Michael Finch
Rupert Friend (47), Zachary Quinto (John Smith), Thomas Kretschmann (Le Clerq), Ciarán Hinds (Litvenko), Hannah Ware (Katia), Angelababy (Diana)
Os populares jogos Hitman tiveram uma primeira adaptação em 2007. O filme não foi um sucesso de critica mas até tinha algumas qualidades, entre elas a fidelidade com o seu produto de origem, os jogos. Este novo Hitman encabeçado pelo eterno Peter Quinn de Segurança Nacional, é um produto sem qualquer vergonha por si próprio, exibindo-se à lord quando não passa de um filme Z.
Confesso que as expectativas eram completamente nulas. Os trailers eram maus, as artes promocionais eram más, era tudo mau, mas mesmo assim entrei na sala de cinema com a nobre missão de ver isto para vos trazer esta crítica. Fiz isto por vocês Geeks! Claro que o filme podia surpreender pela positiva. Acontece de vez em quando. Sentei-me na sala com a mente aberta mas desta vez o resultado foi fiel ao anunciado durante meses.
No filme, o Agente 47 é um assassino de elite que foi geneticamente modificado desde cedo para ser uma perfeita máquina de matar, sendo conhecido pelos dois últimos dígitos no código de barras tatuado na parte de trás do seu pescoço. Ele é um o culminar de várias décadas de investigação – e quarenta e seis anteriores Agentes clones – dotando-o de uma força sem precedentes, velocidade, resistência e inteligência. O seu mais recente alvo é uma mega-corporação que pretende desvendar o segredo do passado do Agente 47 para criar um exército de assassinos cujos poderes podem superar os dele próprio. Juntando-se a uma jovem rapariga que pode guardar o segredo para vencer os poderosos e clandestinos inimigos, 47 confronta-se com revelações impressionantes sobre as suas próprias origens e uma grande batalha épica com o seu inimigo mortal.
Ok a sinopse até não é má. A história não é má mas a execução da mesma é do pior que se tem visto nos últimos tempos. Os agentes denominados “Hitman” são mais espalhafatosos do que o Jason Statham em Velocidade Furiosa 7. Não se vê qualquer característica dos jogos para alem do fato, careca e o código de barras. O filme desvirtua tudo o que os jogos representam. Trabalhar nas sombras, não ser detectado, sermos “anónimos”. Esse facto por si só “mata” o filme à nascença mas o que não falta por aí são filmes completamente diferentes do seu material de origem e que são bons. Hitman não é esse caso, óbvio.
A realização é competente. O filme não é uma seca. Não se pode dizer que o filme falha neste ponto mas a realização não se destaca. Tenta de vez em quando com uns planos estilizados que funcionariam se o filme fosse bom. Em Hitman, esses planos soam a fora do contexto e contribuem para o aumento da má opinião que tenho deste filme. “O filme é mau, todos vocês sabem disso, mas nãaaaao, mesmo assim resolvem inserir estes planos só porque sim“. Lá está, é a diferença entre tuning e chuning. Acho que me expliquei bem.
As interpretações… ahahahahahah
As interpretações são tão más! (acho que estou a usar a palavra “mau” demasiadas vezes neste texto..) Aqui fui surpreendido, pela negativa. Não estava à espera desta desgraça. Os actores são bastante competentes portanto só me resta especular que tiveram esta performance porque lhes disseram para actuar assim. Ou então sabiam a merda de filme em que estavam e estavam literalmente a “cagar-se”. (esta crítica está a começar a descambar..). A falha aqui é totalmente da realização de actores que não soube aproveitar os actores que tinha à disposição. É certo que o argumento também não ajudou, mas damn, podiam estar um bocadinho melhores. Já nem peço muito…
Os efeitos especiais… Estão a ver aqueles filmes dos anos 90 e princípio dos anos 2000? Ya, têm efeitos especiais bem melhores que Hitman.
No geral nada se aproveita desta adaptação. E isso começa a irritar. Os jogos não são complexos nem difíceis de adaptar. São até bastante básicos na sua estrutura. O filme de 2007 andou lá perto e este nem la perto esteve. Este filme é uma má adaptação mas pior do que isso é um mau filme. A esperança para todos os intervenientes nesta coisa é que amanha já ninguém se lembra disto. Não ficarão marcados por este filme. Para nós, espectadores, isso também é bom porque a memória de termos pago um bilhete de cinema para ir ver isto irá desaparecer. Uff, felizmente..
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