O actor Alan Rickman, um dos mais bem-amados e admirados actores britânicos das últimas décadas, morreu em Londres aos 69 anos, vítima de cancro.
A voz marcante de Rickman ressoou ultimamente em papéis como o de Professor Snape, na adaptação cinematográfica da saga Harry Potter, mas a sua ascendente vem de longe. O papel que o propulsionou para o estrelato foi o do vilão Hans Gruber em Die Hard – Assalto ao Arranha-Céus, que conseguiu aos 41 anos, dois dias depois de aterrar em Hollywood.
Vestiu o papel de vilão várias vezes, mas também soube partir corações, como no papel do modesto Coronel Brandon em Sensibilidade e Bom Senso, o romântico violoncelista em Truly, Madly, Deeply e como marido inconstante em Love Actually – O Amor Acontece.
Ganhou fama nos palcos onde consolidou o respeito dos seus pares como actor e encenador. Conheceu a mulher, Rita Horton, economista e militante trabalhista, na adolescência. Juntos desde 1965, decidiram casar apenas em 2012.
Foi premiado com um Globo de Ouro, um Emmy e um Bafta, e o facto de nunca ter ganho um Óscar não o parecia apoquentar muito:
“Os papéis ganham prémios, não os actores.
O jornal britânico The Guardian recorda hoje as palavras do actor acerca da sua profissão:
“Os actores são agentes de mudança. Um filme, uma peça de teatro, uma peça de música ou um livro podem fazer a diferença. Podem mudar o mundo.”
Fontes: The Guardian e Rádio Renascença Online
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