Bruno
NOTA: Seria uma crime enumerar tantos clássicos pelo que vos vou deixar com a minha lista sem ordem de preferência
Hunter x Hunter (2011) (Manga e Anime)
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Quem disse que é impossível existir um Shounen com qualidade? Hunter X Hunter é a prova de que é possível! Uma obra maravilhosamente escrita, que soube reinventar-se em cada arco. Ao passo que na maioria dos Shounen temos lutas fantásticas rápidas e mirabolantes o foco principal em Hunter x Hunter é uma negociação lenta e ponderada e a tensão da mesma. Mais do que uma série anime, uma grande viagem onde um grupo de amigos conhecidos ao acaso, tornam-se verdadeiros irmãos, tu não vês Hunter X Hunter tu vives Hunter x Hunter!
Kill la kill (Manga e Anime)
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Kill la Kill penso ser uma das poucas séries anime onde o hype que obteve foi todo merecido. Semana após semana não só superiorizou-se a si mesma, como elevou mais a fasquia a todas as séries anime, passado, presente e futuro. Kill la Kill teve um pouco de tudo, no fundo é toda uma aprendizagem de tudo o que o lendário estúdio Gainax aprendeu destas duas décadas. A receita de Kill la Kill é muito simples. Adicionem a loucura de FLCL, o exagero espectacular de Tengen Toppa Gurren Lagann e por último os inuendos sexuais de Panty and Stocking with Gartherbelt e aqui têm uma receita de sucesso, um clássico instantâneo! Nenhuma das minhas Quintas-Feiras foi a mesma sem a companhia de Ryuuko, Mako e Satsuki.
Rurouni kenshin (Manga e Anime)
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Rurouni Kenshin foi precisamente a obra que tornou-me no que sou hoje. Foi o primeiro anime que fez-me aperceber que existe algo além de animação. O facto de passar-se num período do passado na história Japonesa e da sua cuidada banda sonora também cativou-me de imediato. Como personagens todas são reflexos umas das outras, sendo a espada e as palavras, metáforas, feitos que não conseguem alcançar. Rurouni Kenshin também ensinou-me uma lição que ainda hoje vive dentro de mim: tu não podes reconstruir o passado, mas podes construir o presente. Quando não pensava que fosse possível superá-lo, a Ova: Rurouni Kensin – Tsuioku-hen superou a série televisiva em todos os aspectos.
Shigatsu kimi wa no uso (Manga e Anime)
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Já ouvi muita gente dizer que a indústria de anime hoje em dia não é nada mais, nada menos do que um poço de falta de ideias onde imperam o fanservice e as vendas. Numa certa perpectiva estão certos mas isso é muito culpa nossa e do abrangente que esta indústria de um dia para o outro alcançou. Mas no meio de fracas histórias e personagens sem conteúdo, eis que surge esta maravilhosa sinfonia que dá pelo nome: Shigatsu kimi wa no uso, e foi uma lufada de ar fresco numa altura que quase implorávamos por algo mais que não fossem grandes decotes e wardrobe malfunctions. Este anime também contribuiu para aperceber-me que a morte pode não ditar um final mas sim um recomeço. No final desta estrada doce mas muito tumultuosa, Shigatsu kimi wa no uso vai fazer-te ver a vida de outra forma.
Saber marionette J (Manga e Anime)
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Faço a pergunta: é possível existir um Harem com uma história envolvente, madura, com personagens bastante diversificadas, tocar em assuntos polémicos e existencialistas permanecendo com qualidade e sem perdas de identidade? Bem, se fosse nos dias correntes certamente responderiam que não, mas em 1996 o Japão foi brindado com Saber Marionette J. Este anime aborda um assunto que sempre achei fascinante, uma I.A pode desenvolver sentimentos se estiver em território humano através das suas experiências e vivências? Pode ensinar um ser humano? Vejam esta maravilhosa série e tirem as vossas próprias conclusões.
Tengen toppa gurren lagann (Manga e Anime)
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Não gostam do género mecha, mas gostam de personagens carismáticas? Discursos épicos? Acção over the top!? Animação fantástica e explosiva? Um pace que embora básico e um pouco repetitivo inicialmente, rapidamente torna-se complexo? Então alistem-se na Gurren-dan! Porque Tengen Toppa Gurren Lagann conseguiu alcançar um feito muito difícil dentro deste género, conseguiu cativar gente fora deste universo, tornando-se uma obra a ter em conta não só pelo amantes deste género como também para qualquer fã de anime.
Jojo’s Bizarre Adventure (Manga e Anime)
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Normalmente quando não gostamos do início de uma história corremos o risco de desistimos de a acompanhar. Com JoJos podem eliminar esse conceito, sendo que Jojo’s Bizarre Adventure divide-se em partes cada uma com um JoJo principal diferente, diferentes antagonistas, ambiente e histórias, quase como se fosse uma nova série. Tudo em JoJos é exagerado, espectacular e colorido.
Jojo’s Bizarre Adventure é assim: primeiro estranha-se depois entranha-se!
Gintama (Manga e Anime)
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E se vos dissesse que existe um anime que basicamente é todo o anime existente? Acreditariam? Talvez não, mas asseguro-vos que essa é a melhor maneira de caracterizar Gintama, porque Gintama parodia e ridiculariza o seu próprio género, indústria e basicamente tudo o que exista! O seu foco é a comédia, mas consegue ser bastante sério quando quer. Gintama é por excelência o Alpha e Omega do anime.
Samurai champloo (Manga e Anime)
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Conseguir pegar num género musical que completamente detesto chamado Hip-Hop, transportá-lo para uma era que era impossível existir e cativar-me!? Foi possível com Samurai Champloo, obra do lendário realizador de Cowboy Bebop, Shinichiro Watanabe, apresentou-nos um trio de personagens tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais e a maneira como todas vão-se encruzilhando no enredo, banda sonora e direcção artística superou para mim a já referida obra.
Slayers (Manga e Anime)
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Como grande fã de Heroic Fantasy, Slayers é a minha obra de eleição neste género. A sua lore é vasta como uma bíblia. As suas personagens, embora fortemente estereotipadas, conseguem trazer algo de novo e empolgante e cada episódio e as suas histórias e situações alternam entre o cómico e o sério. Neste ponto Slayers não tem rival! Se procuram um anime com estas características peguem na vossa espada, vistam a vossa capa e vamos partir ao sabor da aventura!