“The Road Before Us”

Bahhh. Já não posso dizer que o episódio foi totalmente desinteressante! Cerca de 5% do episódio desenvolveu a história principal, e o resto foi só tretas.

Sinto que estes últimos episódios são como histórias soltas que depois nunca mais são tocadas. Ainda não tivemos mais notícias de Blake. Vimos a Mildred a receber a visita do homem misterioso que descobrimos que se chama Sidney. Não tivemos mais novidades de Donnie, e Mark só apareceu para falar com o Xerife sobre o caso dos guaxinins, que pouquíssimo se desenvolveu neste episódio.

Basicamente o episódio resume-se a Kyle e Anderson a revisitarem os pacientes do Reverendo, descobrindo-se que nenhum foi correctamente exorcizado. O Reverendo aparenta começar a sentir-se irritado perguntando o que é o que o toque de Kyle tem de tão especial que o dele não possa ter. Lembro-me de Blake ter impingido esses sentimentos de revolta no Reverendo e parece que foi para isto que serviu única e exclusivamente aquele episódio.

Vá lá, nomearam uma personagem cuja identidade tinha até agora permanecido um mistério, o episódio já não está mau!

Acabam por dar com um caso em que a paciente do Reverendo fugiu para viver nas ruas, e ao se depararem com ela, Kyle intervém de uma vez por todas. Depois de mais um blablabla da chachada o Kyle consegue retirar aquela gosma negra e exorcizar a rapariga que infelizmente ao se libertar do demónio, torna-se como a mãe de Kyle, um vegetal. Tirando esta cena, o episódio só rendeu pelo drama entre a família de Kyle.

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Kyle suspeita que o Reverendo não tenha conseguido exorcizar a sua mulher correctamente e por isso tenta de noite ir ter com ela, mas no carro com o Reverendo, acaba por convencê-lo a não atuar. Mais tarde Kyle pede a Megan ajuda para conseguir conversar com a sua mulher, ao que esta recusa contando a Megan que soube que ele esteve a observá-la na noite anterior.

Kyle acaba por ir lá a casa na mesma, tentando se aproximar da sua esposa para lhe tocar e ver se essa reage. Numa cena anterior, tínhamos visto Allison com um olhar meio vazio que parecia ser sinónimo de estar possuída. Quando Kyle consegue uma oportunidade de lhe tocar no braço ela retraísse bruscamente e aí todos pensamos que de facto algo se passa com ela, mas depois assistimos a algo mais perturbador. Amber, a filha de Kyle, a pintar com sangue as paredes do seu quarto. Aquele calão que a rapariga usa, as atitudes dela… arrisco mesmo que é ela que está possuída e não a mãe que se encontra simplesmente com uma depressão.

Tivemos um flashback de Allison a acordar no hospital, recebendo as notícias de que Kyle confessou ser o autor dos danos que ela sofreu, mas esta não consegue acreditar que o seu marido, que sempre foi tão calmo e dócil, tenha sido capaz de fazer-lhe algo assim. No presente, ela ainda não acredita na história que Kyle contou às autoridades e por isso acaba por ser ela a ir a casa dele tentar ter uma conversa. Kyle não quer esclarecer a situação do que se passou naquele dia. Consegue contudo tocar-lhe e descobrir que ela está livre de qualquer demónio.

Epa, estes episódios têm sido tão aborrecidos…foi bom ver algo que viesse a desenvolver a história principal, mas não me parece que o público recupere o interesse em Outcast por uma ninharia destas!

O que é que se pode esperar desta série?

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