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”Is Somebody Really Dead?”

Se tivéssemos que resumir este episódio numa frase seria esta: a culpa é toda de Wes (Alfred Enoch). O aspirante a advogado foi o centro das atenções no último episódio de Como Defender Um Assassino.  Mal o episódio começa, sabemos que a polícia anda à sua procura para o interrogar sobre o assassinato do seu pai, Wallace Mahoney. Soubemos através do último episódio que foi Frank que matou Mahoney. Por causa disso, a equipa acha que Frank vai tentar tramar Wes, algo que Bonnie e Laurel defendem imediatamente. Nesta altura não sabíamos que o que Frank tentava fazer era precisamente o contrário e no final do episódio, percebeu-se exactamente isso ao ilibar Wes de qualquer culpa do assassinato de Wallace Mahoney. Frank só quer voltar a casa, depois de todo o mal que fez. Agora resta saber se Annalise o vai permitir.

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Passando o drama do assassínio de Mahoney, quase todas as personagens tiraram o dia para mandar Wes abaixo. Primeiro Bonnie, depois Annalise, Michaela e por fim Connor. Todos tiveram quase o mesmo discurso: a culpa de tudo de mau que está a acontecer a todos é dele. Algo que se pensarmos bem não é totalmente estapafúrdio. Primeiro, foi Wes que matou Sam e só daí, resultam quase inúmeros dos milhares de problemas que assolam este grupo. Depois, envolveu-se com Rebecca, rapariga que tentou tramar Annalise (e que por sua vez, os poderia tramar a eles). Depois, e num aspecto não tão óbvio, Wes foi, em parte, o responsável pela morte do bebé de Annalise (Viola Davis). Wes nasceu pois a sua mãe foi molestada por Wallace Mahoney, sendo que Annalise ficou responsável pelo caso da senhora. E foi por causa disto que a advogada perdeu o bebé que tinha de Sam.

Um dos temas que tem assombrado os últimos episódios é a família de Michaela (Naomi King). A rapariga afro-americana não quer, definitivamente, que ninguém saiba nada sobre de onde veio e como veio de lá. No inicio do episódio, conhecemos a mãe de Michaela e não era o que estávamos à espera: a pele da senhora é completamente descolorada, parecendo mesmo ser algum tipo de albinismo. Michaela, que vai à procura de Asher de modo a saber se o rapaz estaria vivo, diz à mãe antes de sair de casa, para ela não roubar nada. Penso que virá daqui uma história da rapariga que não é pobre, nem é rica mas que é de um bairro problemático e não quer estar lá. Vê a sua família a comer alguns delitos e que não se revê nisso: quer sair de lá o mais rápido possível e ser o contrário de tudo o que os que ficaram lá são. No entanto, é tudo especulação.

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Entretanto, Laurel e Wes envolvem-se mas nota-se claramente que a rapariga hispânica ainda não esqueceu Frank e com este de regresso, já sabemos que este triângulo (ou quadrado, se juntarmos Bonnie) vai ocupar muitos episódios daqui para a frente. Asher e Michaela oficializam-se, finalmente, como um casal. Pelo menos por enquanto.

Descobrimos que Asher (Matt McGory) não é quem está dentro da casa e que o grupo esteve com Annalise antes do incêndio. Mas porque é que o grupo se juntou em casa da advogada? E por que motivo é que Michaela não estava lá? A resposta destas perguntas deve levar ao motivo por que Annalise Keating será presa. Pessoalmente, cada vez mais estou convencida que Annalise pegou fogo à sua própria casa, de modo a esconder algo que fez e que não quer que seja visto. Capaz disto e muito mais, já sabemos que é. Sabemos também que Frank está interessado a regressar a casa, portanto a hipótese de quem morreu no incèndio ainda está em aberto, ou foi ele ou Connor ou Nate (ou alguém que nem nos estamos a lembrar e que é uma possibilidade remota). Ainda temos muitas dúvidas mas daqui a apenas 2 episódios saberemos toda a verdade. Até lá, e já no próximo episódio, deve-se revelar mais uma pessoa que não estava na casa.

Quantos segredos ainda vamos ter que desvendar?

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21 anos. Estudante de Sociologia no ISCTE-IUL. Vida só pode ser sinónimo de cinematografia. Sejam filmes ou séries acho que não poderá ser doutra maneira. Sou pouco dotada para biografias mas se queres saber mais sobre mim começa por ler o que escrevo.