Parece que os portais estão na moda nesta temporada, depois da segunda temporada de Gate, temos agora Divine Gate, no entanto esta é bem diferente do que rótulo como Star Gate the animation.
Divine Gate conta-nos uma história situada num mundo onde as lendas ganharam vida, isto porque os portais de Celestia, Hellstia e humanos convergiram num único mundo existente. Humanos, fadas e demónios todos coexistem no mesmo mundo. O que conhecemos como territórios e continentes também deixaram de existir, tudo é regido por seis elementos: terra, ar, água, fogo, luz e escuridão.
Os portadores destes poderes são chamados de Adapters. Rapidamente uma força de combate é criada de forma a manter o equilíbrio entre as três raças. Também é sabido que quem encontrar a Divine Gate terá os seus desejos realizados mesmo os mais impossíveis e irrealistas.
Quem escreveu o guião deste anime certamente deve adorar Linking Park e edgy stuff, porque realmente a primeira parte do episódio foi literalmente “CRAWLING IN SKIN à chuva!”, tanto que Aoto, é uma personagem que faz várias metáforas e monólogos sobre a sua tristeza com base na chuva. E isto porque teve um passado complicado, sendo que o seu irmão teve todas as regalias e este nem comida teve para se alimentar.
Também tudo parece demasiado ambíguo, onde pretendem chegar? Dar foco a Aoto, à organização ou à Divine Gate? Temos demasiados conceitos e ideias e temo que muitas vão perder-se pelo caminho.
Relativamente à animação, o panorama já é bem diferente. É impossível ficar indiferente à arte, que mais parece vinda de uma banda-desenhada da DC ou Marvel, porque também apresenta o mesmo jogo de sombras e luzes. Parece incrível, pois estamos perante uma obra do mesmo estúdio que anima e produz Naruto.
Para já, Divine Gate parece ser o nosso K da temporada: mesmos elementos, mais ou menos a mesma história, e infelizmente os mesmos clichés, mas para já com doses industriais de edgyness!
Vais acompanhar Divine Gate?
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Vinhix