“Sotto Voce” “The Day the World Went Away”
wow WOW WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOW MAS QUE EPISÓDIOS BRUTAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu sabia que a equipa ia sofrer perdas mas não estava nada preparado para isto. Só tenho pena que não tenham aproveitado toda a temporada para fazer um arco continuo, mas pelo menos vamos ter 5 episódios finais muito bons.
Não estava à espera que fossem resgatar a Voz, e sinceramente já nem me lembrava dela. Não sei se foi necessário gastar um episódio a dar um fecho a essa ponta solta. A estrutura foi muito parecida a quando Elias apareceu pela primeira vez. Ninguém pensava que ele era um senhor do crime e agora ninguém pensava que aquele chaveiro seria a Voz. Gostei muito das várias voltas que as personagens deram durante o episódio. Primeiro o tal homem que perdeu a pistola e depois descobrimos que é um assassino, depois temos o policia que afinal trabalha para a Voz (apesar dessa ter sido mais evidente desde o principio), depois a tal pessoa que esbarrou na missão da Root e afinal era a Shaw e depois temos o tal chaveiro que era a Voz.
Mas vamos por partes.
Como é que Shaw chegou a Nova Iorque em apenas umas semana?! Ela estava em África. Teve de apanhar um barco, depois teve de cruzar a fronteira entre o México e os EUA e depois teve de viajar para a outra ponta dos EUA. Numa semana?!?!?!?! Será que inventaram o teleporte e não disseram nada? Mas pronto voltou à equipa e isso é que interessa.
Fusco está intransigente e adoro que esteja assim. Já estava na altura de bater o pé e exigir que seja tratado como membro integrante da equipa, o que implica saber o que todos os outros sabem. Essa atitude de Fusco estava a afectar John, talvez mais do que ele pensava, e depois de Fusco ter arriscado a vida para o salvar, este conta-lhe finalmente a verdade. E é como John disse ao Finch. Os tempos estão tão perigosos que nem numa esquadra se está seguro, então mais vale contar a verdade. E não gostei. Queria ver a reacção do Fusco ao saber toda a verdade. Não precisavam de ter mostrado a explicação do John mas a reacção do Fusco era obrigatória. Eu queria muito ver as emoções iniciais do Fusco quando soubesse a verdade. Será que engoliu tudo e não questionou nada? Será que teve de ser convencido? Nunca iremos saber.
Finch transformou-se num badass. A parte final em que telefona à Voz e estava mesmo atrás dele foi tão brutal que eu arrepiei-me todo. O Finch, quando quer, é muito cool. Mas porque razão é que Finch iria deixar a Voz escapar? Não percebi. Até porque foi evidente que ele não sabia que Elias iria explodir o carro da Voz. O episódio foi bom e o arco a envolver a Voz foi bom também. Mas tu lembravas-te da Voz? Sentias necessidade de fechar o seu capitulo? Eu não.
E aquela cena final com a equipa toda debaixo da ponte fez-me lembrar as primeiras temporadas. Deixou-me nostálgico e com pena da série estar a acabar.
E chegamos ao episódio que me fez explodir a cabeça!!!
O numero do Finch aparece. O Samaritano já o consegue encontrar e agora é uma corrida contra o tempo. Eu sei que aconteceu muita coisa mas ao mesmo tempo tivemos arcos muito importantes dentro de cada personagem.
Elias faz tudo para proteger Finch. Penso que já é mais do que um pagamento de dívida. Elias vê Finch como um verdadeiro amigo e para ele a amizade é tudo. No entanto, a morte de Elias não teve impacto nenhum. Não pela cena em si ou pelo momento mas porque a edição arruinou o que poderia ter sido um momento marcante. A guerra saiu do submundo e está à vista de todos. Elias foi o primeiro a cair. Apanhou-me de surpresa mas foi uma morte digna. Ele morreu a proteger a pessoa que mais respeitava no Mundo.
Root e Shaw têm momentos muito fofos, à maneira delas, e todo o discurso filosófico da Root fez todo o sentido no final. Adorei o flirt nerd da Root. Tal como adorei também a conversa entre ela e o Finch. Tudo previa que fizesse sentido o Finch não ter dado um nome à Máquina porque assim seria mais fácil matá-la mas a verdadeira razão apanhou a Root de surpresa, e a mim também. Finch não deu um nome à Máquina para que fosse ela própria a escolhê-lo. Adoro esses momentos paternalistas do Finch para com a Máquina. Mais à frente Root diz-lhe que alterou o código da Máquina para que ela tivesse 100% livre mas só quando Finch a comandasse para tal. A Máquina como é óbvio aceita essa decisão porque confia no Finch. Compreendo todas as dúvidas que Finch possa ter sobre dar o controlo total à Máquina mas ela provou vezes sem conta que o seu compasso moral é bastante equilibrado.
Finch deixa que a Máquina decida que voz quer ter e quando ela ligou para ele na esquadra, eu tive de parar o episódio.Ao ouvir a voz da Root no “corpo” da Máquina só podia querer uma coisa. Root tinha morrido. Não quis acreditar, porque tal como Elias,a sua morte não teve impacto nenhum. Faltou uma cena que nos mostrasse ela a lutar pela vida e acabando por sucumbir aos ferimentos. Faltou mais impacto nas mortes dessas duas personagens. Estamos a falar de personagens principais que estão connosco quase desde o principio da série. Damn, até a morte da Carter teve mais impacto.
Mas foi uma homenagem gigante por parte da Máquina, escolher a voz da Root como a sua voz. E agora a cena inicial da temporada faz todo o sentido. Lembras-te da cena de abertura do primeiro episódio, em que ouvimos a voz da Root a falar que tudo o que sobrou foi a sua voz, que não sabe se ganharam ou perderam, e vemos a base de operações destruída? Pois bem, não era a Root que estava a falar, mas sim a Máquina e tendo em conta o discurso dessa cena e os acontecimentos deste episódio, antevejo que toda a equipa acabará por morrer, à excepção do Fusco.
E chegamos ao Finch. Ele ficou sinistro neste episódio. Aquela cena na sala de interrogatório em que fala com o Samaritano foi de arrepiar. As expressões dele, a forma como falava, foi arrepiante. E quando diz ao agente do FBI que não estava a falar com ele… que badass!!!!!
“I Am Going To Kill You”. Esta frase ainda vive dentro de mim. Talvez um dos melhores momentos de toda a série.
Finch sempre lutou dentro das sua regras mas agora vai lutar com todas as suas forças e não vai ser bonito para o Samaritano. Tal como disse John, o número do Finch apareceu, não porque ele é uma vitima, mas porque no estado em que está é a pessoa mais perigosa do momento. Os estragos que pode fazer são astronómicos. Elias tinha razão. Finch estava a encher lentamente e estava prestes a explodir. Aconteceu. Morreram duas pessoas para o proteger e já chega. Ele não vai permitir que morram mais amigos na sua luta. Mas será inevitável. Shaw está num arco auto destrutivo e o único propósito do John é a luta de Finch. Não sei para onde poderão seguir essas personagens, senão para as suas mortes.
Surpreenderam-me bastante os acontecimentos destes dois episódios, o que me leva a crer que o final da série será completamente inesperado.