“A More Perfect Union” “QSO” “Reassortment”
Esta semana tivemos direito a três episódios. O primeiro foi mais do mesmo mas os seguintes foram muito bons! Ao mesmo tempo que temos os casos da semana, a história principal avança bastante.
Fusco está farto de ser mantido no escuro e compreensivelmente vai atrás de respostas. Ele não é pessoa de ignorar ou fazer o que lhe pedem. Ok, podemos discutir o facto de ele ser bastante obediente, mas ele não é parvo. E ele nunca foi valorizado na equipa. Isso mais o facto de saber que lhe andam a esconder coisas levou-o a arrebentar.
A persistência em saber a verdade leva-o a investigar o desaparecimento de várias pessoas, com que a equipa se cruzou recentemente. Não esperava ver o parceiro do Elias outra vez. E vê-lo morto logo de seguida surpreendeu-me ainda mais. Tudo leva a crer que é o Samaritano mas algo me diz que não é, que é uma nova personagem. Muito provavelmente é mesmo o Samaritano, porque estamos na recta final da série.
E Fusco faz algo que devia ter feito há muito tempo. Sai da equipa. É um momento poderoso. Fusco exige respostas mas Finch tem razões para não lhe contar nada. Se Fusco sabe iria ficar imediatamente em risco. Até neste momento ele já está a ser monitorizado pelo Samaritano e ainda não sabe de nada. Fusco vai descobrir as coisas por si só. Afastou-se de Finch e Root e mais tarde afastou-se de John ao pedir para ter um novo parceiro na NYPD. E como disse Fusco a John, ele é um detective, está-lhe no sangue. O que ele quer descobrir, ele descobre.
E Fusco descobre mesmo. Descobriu o paradeiro do novo agente do Samaritano. E foi um bocado amador. Então o Samaritano não dá ferramentas ao agente para disfarçar as pistas? Ele aluga um camião e dá o seu nome verdadeiro? Não faz sentido, mas pronto. E fui só eu que achei que aquele hospital é o menos preparado para a contenção de um vírus? O agente do Samaritano entra sem dificuldade nenhuma, e Fusco também. Não faz sentido.
No fim ficamos a conhecer o plano do Samaritano. Recolher o ADN de todas as pessoas em Nova Iorque, ok é plausível. Mas o Samaritano escolheu o novo agente porque ele é imune aos vírus. Epa, continuam a ser motivos muito fraquinhos.
Adorei ver as várias missões que a Máquina deu à Root. Foi como um videojogo. Recolher vários objectos para passar à fase seguinte. As mensagens que o Samaritano manda através das ondas electromagnéticas foi um excelente toque. Só gostava de saber o que é que a mensagem da Root dizia.
O final do segundo episódio foi muito bom. A Máquina dá como concluída a missão, mesmo quando o locutor da rádio não fica em segurança. Obviamente que acaba por morrer. A justificação da Máquina é que ele fez uso do livre arbitro. Ele escolheu divulgar o que tinha descoberto mesmo tendo consciência de que iria morrer. Se uma pessoa escolhe fazer algo tendo em sua posse todas as variáveis, porque é que a Máquina deveria interferir? Foi isso que disse ao Finch. Tudo bem que a missão da máquina é salvar as pessoas, mas o locutor escolheu morrer. Não é missão da máquina interferir nas escolhas de vida das pessoas. A Máquina salvou-o do perigo. O locutor ficou em segurança. Só tinha de se manter de boca fechada, escolheu não o fazer. Foi uma escolha pessoal, tomada de consciência limpa. A Máquina não tem de interferir.
Shaw!!! Shaw está de volta e desta vez fizeram as coisas como deve ser. O Samaritano tenta recrutá-la de várias formas possíveis. Através de drogas não foi lá. De seguida tentou mostrar que a sua missão é nobre. Shaw não vai nisso. Ela é forte. Mas gostei de voltar a ver a interface física do Samaritano. O puto assusta-me sempre que aparece. De seguida o Samaritano decide soltar Shaw mas fazer com que ela pense que está numa simulação. Esse plano corre muito bem. Shaw é assustadoramente eficaz. Mas Shaw acorda para a realidade quando escuta o código que Root lhe mandou. Fiquei bastante surpreendido quando descobrimos que ele está na África do Sul. E aquela prisão era menos segura que a minha casa. Até fiquei na dúvida se era uma prisão real ou apenas onde ficam as pessoas que o Samaritano está a testar. Sei lá, mas para prisão estava muito fraca.
Agora é saber como é que Shaw vai chegar a Nova Iorque. O Samaritano conhece a sua identidade, é impossível ela apanhar um avião. De barco levaria semanas. Veremos.