Como já era de prever, a Microsoft vai lançar novos modelos da Xbox One, porém a estratégia parece ser um pouco diferente da Sony e a sua Playstation 4 Neo.
Alguns relatórios apontam para o facto da Microsoft lançar duas novas versões da sua Xbox One, uma delas: a Xbox One “Slim”, que sai já este ano; e a outra, um upgrade ao sistema actual, que sairá para o ano que vem. Normalmente ambas devem ser apresentadas na E3 deste ano.
Relativamente ao sistema “melhorado” da actual consola da Microsoft, pode-se afirmar que a mesma vai tentar duplicar o poder proposto pela Sony e a sua nova Playstation. De facto a diferença é tão grande (com o modelo actual) que até se pode perguntar se vai haver a possibilidade de ambas as consolas co-existirem uma com a outra (como sabes a Sony indicou que os futuros jogos teriam que ser compatíveis com ambos os modelos da Playstation 4).
Em termos de poder, sabemos que o modelo actual Xbox One funciona com 1.32 teraflops (contra a PS4 que funciona com 1,84 teraflops). Os rumores apresentados nos relatos indicam que a nova versão da Xbox One, com o nome de código Scorpio, irá funcionar com 6 teraflops, uma enorme diferença de poder entre ambas as máquinas, e que será mais poderoso que os alegados 4.14 teraflops apontados para a PS4 Neo. Isto remete para o facto de, possivelmente, a nova Xbox One ser mais poderosa do que a nova Playstation 4, porém será que também indica que a mesma poderá ser mais cara do que a sua concorrente?
Como já sabes, a nova consola da Sony vem propor um melhoramento a nível gráfico e de performance do sistema (comparando com a sua versão actual), não diferenciando jogadores que tenham a primeira ou segunda versão da Playstation 4 (isto em termos de conteúdo). Olhando para os dados da Microsoft já não podemos ter tantas certezas, a diferença entre ambas as máquinas parece ser tão grande que não sabemos se conseguem co-existir e partilharem a 100% a mesma biblioteca de conteúdo, no entanto, é de salientar, que alguns dados apontam para o facto da consola ser compatível com o “Oculus Rift”, algo que poderia justificar este aumento de poder.
Posto isto, resta-nos esperar pela E3 para ter confirmação de tudo o que ambas as empresas nos estão a preparar para 2016 e 2017.
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