Baseado no romance de mesmo nome de Roald Dahl, O Amigo Gigante marca o regresso Steven Spielberg à realização de filmes para toda a família.
Mas O Amigo Giganteé responsável por outra reunião: a do realizador com a argumentista Melissa Mathison que, há cerca de três décadas, colaborou com Spielberg no icónico ET – O Extraterrestre. Infelizmente, este foi o último trabalho cooperativo entre os dois, uma vez que Mathison morreu em Novembro passado, enquanto o filme ainda estava em pós-produção.
Spielberg apresentou o filme à margem do Festival de Cannes, onde falou sobre sua tentativa de abordar a história com uma linha diferente do expectável.
“Havia uma série de opções que eu poderia ter tomando na adaptação do roteiro da Melissa, enquanto realizador. Poderia ter retirado todas as pausas, todos os espaços, todo o ar e criar acção e mais acção, criando algo tipo filme típico de heróis. Pensei ‘Vou arriscar a possibilidade de errar para tentar criar uma história na linha que acredito que Roald Dahl quisesse ver contada e na linha do que a Melissa e eu queríamos realmente contar, com tempo de de vos introduzir calmamente no filme e não apenas saltar para cima do público’. Acho que, à excepção de um par de cenas com gigantes enormes e assustadores, o filme não apresenta esse tipo de acção. Quis que fosse um género de poema numa linha de corrida para um grande clímax.”
Estrelado por um Mark Rylance, no papel do Big Friendly Giant, que sequestra Sophie, uma órfão interpretada pela estreante Rubi Barnhill, o filme estreou em Cannes, onde nem todos críticos foram seduzidos pelo gigante gentil e pela magia do filme.
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