ERMAGERD!!!
Não, calma, respirem.
Vamos com calma.
Acontece TANTA coisa neste episódio!
Para começar, depois da quebra de ritmo do episódio anterior, este episódio parece que corre a 100 à hora! É impressionante que o episódio inteiro consiga manter uma sensação de urgência entusiasmante presente em todos os sub-enredos ao mesmo tempo.
Depois, cada um dos sub-enredos avança imenso, qualquer um deles com desenvolvimentos extremamente interessantes!
Vemos o Fitz a pesquisar o passado do Will, o astronauta por quem a Jemma se apaixonou durante o seu tempo no Planeta Azul. É difícil não sentir empatia pelo Fitz (coitado do rapaz) por causa da tragédia grega que se está a passar na sua vida amorosa. Mas, no entanto, eu já começo a estranhar que ele não tenha tido qualquer reacção até agora. Subitamente sinto que a reacção dele poderá não ser a coisa mais positiva de sempre.
Vemos o Hunter a juntar-se à Daisy e ao Mac numa demanda por descobrir A Verdade™. Andam convencidíssimos que o Brutamontes Mor da Rosalind é o Lash, mas depois de o deixarem inconsciente num carro, conseguem descobrir as instalações da ATCU…
…Que é onde encontram o Coulson.
O Coulson e a Rosalind têm mais uma das suas deliciosas justas verbais, cheias de insinuações e meias-verdades. Raios que o diálogo destes dois está muito bem escrito! A tensão romântica entre eles não só se torna cada vez mais tangível, mas também mais credível.
E temos a primeira grande revelação do episódio, quando a Rosalind revela que contém os Inumanos que apanha, comparando-o a congelar criogenicamente alguém com cancro até que alguém “invente uma cura”. Ela revela alguma da sua humanidade, e consegue, de facto, fazer um argumento convincente para o que está a fazer. A Daisy, obviamente, odeia a ideia. Nós ficamos sem saber como reagir à situação e somos obrigados a reorientar-nos com este nevoeiro moral. É um argumento muito forte acerca da prisão pre-emptiva de pessoas consideradas potencialmente perigosas só porque são diferentes, antes sequer de cometerem qualquer crime.
Depois o Ward recebe um telefonema de uma nova personagem, que o trata como se ele fosse um fedelho. A série já me habituou à ideia que o Ward era um tubarão a subir na cadeia alimentar do submundo desorganizado da Hydra, e a criar, como alguém diz, “a sua própria dinastia da Hydra”, e subitamente aparece um tubarão branco gigante. E eu fiquei subitamente muito curioso acerca da volta que esta narrativa deu!
Depois a May e a Bobbi têm vários momentos de bad-assery juntas, e a May ensina importantes lições de vida à Bobbi, enquanto planeiam uma viagem a Lisboa (será que vamos ver Lisboa?). O que conseguem é apanhar o Strucker Júnior, que dá a segunda e mais inesperada revelação da série até agora.
O Professor Garner é o Lash!!!
Isto foi tão imprevisto! Eu não vi isto a chegar de lado nenhum!
Isto não só torna o Garner uma personagem muito menos calma do que antes, mas também transforma o Lash numa personagem ainda mais maléfica de certa forma. Ele não mata Inumanos indiscriminadamente. Não matou a Daisy quando teve oportunidade para o fazer. Portanto, há aqui um plano, ou uma agenda, que até agora nem suspeitávamos que pudesse acontecer. Mais do que isso, isto subitamente torna todos os assassinatos que aconteceram antes ainda mais misteriosos e confusos, porque subitamente sabemos que foi o Professor Garner a cometê-los!
E agora a presença do Garner fechado na Shield com a Daisy torna-se incrivelmente tensa.
Este episódio foi um pico narrativo fantástico! O ritmo e a tensão que a série esteve a acumular até agora foi resolvido de uma forma extremamente satisfatória! A escrita desta série não pára de me surpreender!
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