Macross Delta é a quarta adaptação de Macross a série anime, e a vigésima primeira entrada no universo de Macross. Situada em 2069, ou seja, oito anos depois dos acontecimentos de Macross Frontier.
Com a expansão espacial, o homem procura novos planetas para descobrir e habitar. Porém, nem tudo são boas notícias, porque com a coabitação de espécies de diversas raças, o universo desenvolveu uma epidemia chamada Síndroma Var. Esta doença faz com que o seu portador perca a razão e ataque indiscriminadamente aliados e inimigos. Face a este misterioso fenómeno, foi criada uma força de assalto, chamada de Walküre. A Walküre é uma equipa de talentosas ídolos pop que, através da música, curam as pessoas infectadas com o Var.
A nossa história começa quando conhecemos Hayate Immelman, um rapaz que trabalha num cais e, certo dia, descobre Freyja Wion, uma rapariga que viajava clandestinamente para escapar a um casamento pré-estabelecido pelos seus pais. A jovem também tem uma grande admiração pelas Walküre, inclusive deseja tornar-se numa delas, mas será que vai conseguir? A resposta saberemos durante as próximas semanas.
Confesso que esta série deixou-me com um sabor bem agridoce. Por um lado, adorei o ambiente, a história por detrás da epidemia, e a polémica da sobrepopulação. Por outro lado, foi preciso muito estômago para suportar a ideia que um espectáculo digno de Filipe la Feria possa salvar o dia. É certo que Macross sempre teve uma forte componente de ídolos pop, basta ver a anterior temporada para saber, mas fazer foco apenas desse elemento, acho bastante excessivo. Pensem na ideia de que uma luta possa ser parada com um tema da Dora: Não sejas mau para mim, oooooh, ohhhhh.
Também não percebi muito bem a maneira de ser ou estar dos outros inimigos. Var não é uma doença espacial? Então porque estão a combater as únicas forças que podem travá-la? Ainda é um pouco cedo para conclusões, no entanto, a série não deve fugir muito destes padrões, quer para o melhor, quer para o pior.