Kiznaiver é uma obra original da Trigger, o mesmo estúdio de animação que há dois anos atrás criou Kiil la Kill – uma série que, certamente, ainda vive nas vossas memórias, e que devem já recordar com alguma saudade.
Katsuhira Agata desde muito novo sempre foi alvo de bullying, por parecer não sentir dor e viver um pouco isolado do mundo. Muito atenta ao seu modo de vida está Noriko Sonozaki, uma colega de escola que, certo dia, depois das aulas, atira-o escadas abaixo. Quando este acorda, não sabe onde está, mas ao seu lado estão alguns colegas seus, a sua amiga de infância Chidori Takashiro e à sua frente encontra-se Sonozaki. Esta informa-os que foram seleccionados para fazer parte um programa secreto do governo – o programa Kiznaiver -, que permite que todos partilhem os seus ferimentos uns com outros, e quando um membro ganha feridas em combate, todos os restantes recebem igualmente o mesmo dano. Com personalidades e modos de vida tão diferentes, como vai o grupo coexistir e sobreviver?
Este conceito não é de todo novo. Como o resultado não foi o melhor com Kokoro Connect, espero que a Trigger consiga criar algo mais surpreendente e mais interessante, porque os elementos de transmissão de sentimentos são essencialmente os mesmos, mas penso que aqui estamos na presença de uma série de acção.
Também, se esperavam um estilo como Tengen Toppa Gurren Lagann e Kill la Kill, não vão encontrá-lo em Kiznaiver. Se procuram algo desse tipo, Space Patrol Luluco é uma melhor opção.
A respeito de animação, sem dúvida, é a melhor que este estúdio já produziu.
À primeira vista, a história e elementos parecem muito interessantes. Quanto à sua execução? Só o tempo dirá.