“Safehold”
Depois do episódio passado, em que fizemos um desvio na história para encher chouriços, este episódio voltou à receita habitual e brindou-nos com tudo o que estamos a gostar nesta série! Magia, criaturas míticas, alguma luta, e mais vilões!
Finalmente!! O Wambertrio (como vi algures na internet alguém chamar-lhe) chegou a Safehold. Mais uma vez, esta conclusão chega-nos de destroços do “mundo actual” sem qualquer contexto ou razão, tanto que me fez rir. O mapa que tinham é o mapa da rede de transportes de São Francisco (estilo mapa de linhas de metro), e chegam a um ponto em que deveria haver uma ponte (Bay Bridge), mas que entretanto estava destruída. Ao pé deles, está uma placa de metal gigante, que nos antigamentes tinha as direcções para “San Francisco” e “Oakland”, mas das quais apenas já só se vêem as letras SAF e OLD, às quais o Will, inteligente como sempre (not!), acrescenta com uma pedra de giz o E e o H para fazer SAFEHOLD.
Estão a ver que isto tudo é demasiado forçado, não estão? Neste ponto pensei “o parvo está a querer forçar a coisa e ainda não é este episódio que lá vão chegar”. Mas afinal… ele até tinha razão! Como não tinham ponte, descobrem que existem uns túneis que parecem ir na mesma direcção, e lá descem eles às profundezas, com um único medo aparente – os trolls que lá podem encontrar.
E é logo o primeiro obstáculo do grupo – atravessar uma sala cheia de trolls com máscaras de gás a dormir. As raparigas atravessam a sala rapidamente penduradas nuns canos de gás junto ao tecto, mas claro que o Will tinha de fazer porcaria, e ao fazer o mesmo, deixa cair o saquinho das Elfstones em cima dum troll. Lá se exibe novamente, ao pendurar-se apenas com as pernas, e num quase truque acrobático recupera o saquinho sem acordar o troll. Ufa!
O grupo guia-se por um símbolo que vai aparecendo pelas paredes, e que é o mesmo que Eretria tem tatuado, mas do qual não sabia a origem.
Chegam, finalmente, a uma sala cheia de velas acesas, que claramente não estão acesas há séculos. O símbolo da tatuagem está também num livro, e ela diz que aquela sala lhe parece estranhamente familiar. Nisto, fica com os olhos esbranquiçados tipo possuída, vê uns flashbacks, e um mapa começa a aparecer-lhe tatuado no corpo, e ela diz que sabe qual o caminho e se sente invencível! Afinal ela, que pensávamos ser a cigana lá do sítio, também é mágica!
O grupo vai ter a um género de capela, que tem o tal vitral que a Amberle via nas suas visões, e que estava no artigo de jornal que tinham encontrado. Amberle pede ao Will e Eretria para se porem por baixo do vitral, porque era assim que os tinha visto, e ficam todos a olhar uns para os outros à espera que aconteça alguma coisa… mágica. E acontece!
Mais um vez, o símbolo da Eretria aparece no chão em chamas, com duas mulheres com ar de deusas estranhas, que se auto-intitulam as guardiãs do Bloodfire. As deusas começam a tentar colocá-los uns contra os outros, até que o Will se irrita com isso, e sem querer até corta uma das mãos da Eretria. Nisto vemos que o sangue não escorre, mas flutua até uma… escultura (por falta de melhor palavra), e as deusas dizem, espantadas, que ela é filha do Armageddon!
Depois do sangue dela correr pela escultura, é formada uma coluna de fogo no fim da sala, na qual Amberle percebe que tem de entrar! Tudo se está a compor!! As deusas tentam impedi-la, mas o Will mata as duas com as Elfstones. Logo de seguida, a Eretria desmaia (perdeu demasiado sangue?), e tanto o fogo como a Amberle desaparecem! O Will fica em pânico com a aparente-morte de uma e o desaparecimento da outra, e é assim que acabamos o episódio!
Mas, pelo meio de toda esta saga, o episódio ainda se conseguiu dividir em mais histórias! De volta a Arborlon, o agora-Rei Ander tem dificuldade em impor-se perante o Conselho Elfo sobre a necessidade de reunir um grande exército para lutar contra o Dagda Mor, mas acaba por consegui-lo através de uma aliança com os Gnomes, pelo seu amigo Slanter. Será que o exército de Gnomes e Elfos vai conseguir dominar as forças do mal??
E o treino do Bandon como druida avança, e vemos que ele não está tão livre assim das maldições do Dagda Mor como pensámos nos episódios anteriores! Vai ser muito interessante ver se o rapaz se consegue auto-controlar a tempo de ter um papel mais determinante na batalha que se adivinha! Será que ainda a veremos esta temporada, ou fica como isco para a próxima?